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Pedro 2°, piauiense da gema
Preciosa, opala já foi símbolo de azar
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos
das sete cores do arco-íris, tem
sua maior jazida brasileira na
cidade piauiense de Pedro 2º.
Encontrada também em países como Austrália, México,
Honduras, Estados Unidos, Eslováquia, Polônia e Hungria, a
gema já foi até símbolo de azar
-e, sempre, teve status variado
na história das civilizações.
Para os romanos, a opala era
símbolo de pureza e de esperança. Já os árabes acreditavam
que essas pedras de brilho discreto caíam do céu nos flashes
dos relâmpagos e assim adquiriam sua coloração. Na época
medieval, a pedra era usada
contra doenças nos olhos. Nos
tempos atuais, supersticiosos
atribuíram à pedra uma influência maléfica.
O Ministério da Ciência e
Tecnologia pesquisa atualmente que condições de Pedro 2º
favoreceram a formação da
opala. Na região, uma pedra de
boa qualidade -o que depende
da quantidade e intensidade do
seu jogo de cores- custa cerca
de R$ 200 por grama, quando
comprada diretamente do garimpeiro. Vendida na Europa, a
pedra custa até 10 vezes mais.
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