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Chip vira passaporte para cães e gatos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As regalias dos animais de estimação viajantes não param na
hospedagem em hotéis. Eles também podem ser passageiros de
aviões, com direito a um chip de
identificação e a uma mala de
transporte exclusiva.
Como qualquer passageiro, é
preciso tirar o passaporte, provando que está na melhor forma física. Mas, se
o passeio for em Paris, além da
papelada, a identificação também
é digital: um chip deve ser instalado no animal, antes da viagem.
No Reino Unido, a recepção não
é das melhores. O animal tem que
ficar de quarentena, e o dono deve
sair do Brasil com a reserva feita
no canil onde ele ficará de castigo.
Nos vôos nacionais, da TAM, da
Varig e da Vasp, os animais não
são bem-vindos nas cabines, mas
podem viajar como bagagem ou
como carga, em compartimentos
próprios, que permitam que o
animal possa dar uma volta ao redor de si mesmo. Em alguns casos, um veternário deverá sedar o
animal.
As companhias estrangeiras são
mais simpáticas aos bichos. A
Swiss Airlines desenvolveu dois
modelos de maleta para transporte na cabine, em couro (US$ 100) e
em náilon (US$ 50). A Air France
permite que bichinhos de até cinco quilos fiquem, em caixas, embaixo da poltrona do dono.
Além dos gastos com documentos e acomodação, a passagem
também pesa no bolso. Nos vôos
internacionais a taxa é, em média,
US$ 120, na cabine, e US$ 240, se
despachado como bagagem.
No avião, esqueça a alimentação do cãozinho. É melhor que ele
fique em jejum antes e durante a
viagem -mesmo na cabine.
Além de provocar vômitos, a comida pode gerar uma situação nada agradável. "O cachorro defecará meia hora depois de alimentado. Não falha", alerta a veterinária
Graziela Maria Vieira.
(JD)
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