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São Paulo, segunda-feira, 07 de julho de 2003

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Chip vira passaporte para cães e gatos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As regalias dos animais de estimação viajantes não param na hospedagem em hotéis. Eles também podem ser passageiros de aviões, com direito a um chip de identificação e a uma mala de transporte exclusiva.
Como qualquer passageiro, é preciso tirar o passaporte, provando que está na melhor forma física. Mas, se o passeio for em Paris, além da papelada, a identificação também é digital: um chip deve ser instalado no animal, antes da viagem.
No Reino Unido, a recepção não é das melhores. O animal tem que ficar de quarentena, e o dono deve sair do Brasil com a reserva feita no canil onde ele ficará de castigo.
Nos vôos nacionais, da TAM, da Varig e da Vasp, os animais não são bem-vindos nas cabines, mas podem viajar como bagagem ou como carga, em compartimentos próprios, que permitam que o animal possa dar uma volta ao redor de si mesmo. Em alguns casos, um veternário deverá sedar o animal.
As companhias estrangeiras são mais simpáticas aos bichos. A Swiss Airlines desenvolveu dois modelos de maleta para transporte na cabine, em couro (US$ 100) e em náilon (US$ 50). A Air France permite que bichinhos de até cinco quilos fiquem, em caixas, embaixo da poltrona do dono.
Além dos gastos com documentos e acomodação, a passagem também pesa no bolso. Nos vôos internacionais a taxa é, em média, US$ 120, na cabine, e US$ 240, se despachado como bagagem.
No avião, esqueça a alimentação do cãozinho. É melhor que ele fique em jejum antes e durante a viagem -mesmo na cabine. Além de provocar vômitos, a comida pode gerar uma situação nada agradável. "O cachorro defecará meia hora depois de alimentado. Não falha", alerta a veterinária Graziela Maria Vieira. (JD)


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