São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2008

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nas bancas

Folha lança hoje a coleção Guias 10+

NOVA SÉRIE > Cada livro custa R$ 12,90, ao todo, são dez exemplares, que chegam às bancas hoje; leia sobre o guia de Paris

OS "GUIAS Folha Turismo 10+" chegam hoje às bancas de todo o Estado de São Paulo. Cada exemplar custa 12,90. São dez guias de bolso, sobre as principais atrações turísticas de Nova York, Paris, Barcelona, Lisboa, Londres, Madri, Orlando, Munique, Roma e São Francisco. Leia, abaixo, sobre o volume dedicado a Paris.

JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL

Qualquer cidade rica em história e monumentos é mais ou menos como uma enciclopédia. Qualquer verbete é uma boa porta de entrada. Isso vale para verbetes com a predominância de textos ou para aqueles que valorizam as imagens.
Os "Guias Folha Turismo 10+" tomaram o partido da imagem. É uma tendência que satisfaz o perfil atual dos turistas, imersos em uma cultura em que a informação visual é mais relevante que as informações históricas ou estéticas.
Dentro dessa "nova cultura" do turismo, o guia sobre Paris é muitíssimo bom. Valoriza o que é considerado importante. E relega a um segundo plano detalhes sobre os quais o leitor-usuário dificilmente será cobrado ao voltar de viagem.
Alguns exemplos. Caso ele visite o cemitério Père Lachaise, saberá pelo guia 10+ que lá estão sepultados Jim Morrison, do conjunto The Doors, os escritores Marcel Proust e Oscar Wilde (morreu no exílio francês por ter sido condenado no Reino Unido por homossexualismo), ou a cantora Edith Piaf.
Mas o guia omite mortos ilustres, como a atriz Sarah Bernhardt, o escritor Honoré de Balzac, Abelardo e Heloísa (amantes do século 12), o compositor Georges Bizet ou o filósofo Auguste Comte.
A verdade é que hoje o turista dispensa a profusão de detalhes que podem confundi-lo.
Há boas surpresas em termos culturais. É bem verdade que o Louvre abriga a Monalisa, de Leonardo da Vinci. Mas esse guia 10+ destaca também "A Balsa da Medusa", de Géricault, imenso quadro louvado por especialistas do romantismo e que apenas de alguns anos para cá se tornou uma peça com o estatuto de celebridade.
O museu d'Orsay, especialista em pinturas e esculturas a partir do final do século 19, traz obviamente os impressionistas. E a explicação sobre essa escola é sinteticamente correta. Diz o que é preciso dizer.
Se comparado a publicações semelhantes, esse guia 10+ tem a vantagem de não trazer apenas pontos turísticos nos distritos internos parisienses. Ele tem uma apresentação temática. Traz, por exemplo, capítulo sobre os romances que têm Paris como cenário, parques e jardins em uma seção, idem para os locais de cultos religiosos.
Por fim, o guia 10+ é exemplar com relação aos serviços. Os mapas são detalhados. Há indicações de restaurantes perto de monumentos. São excelentes as dicas de transportes, segurança, acesso a deficientes. As recomendações de hotéis levam em conta preço e até a paisagem da janela dos quartos.


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