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Dono de um dos melhores circuitos em resorts do Brasil, o hotel tem quadras poliesportivas e de tênis
Comandatuba repõe caloria com comilança
DO ENVIADO A ILHA DE COMANDATUBA (BA)
Praticar esportes o dia inteiro e
repor as energias nas três refeições parece ser a filosofia de quem
vai ao Hotel Transamérica da ilha
de Comandatuba.
O campo de golfe é apenas uma
das opções de lazer. O turista pode se aventurar pelos esportes
náuticos, como o jet-ski, o caiaque e o esqui aquático ou ter aulas
de mergulho, entre outras. Se preferir uma opção mais calma, pode
pescar no canal entre a ilha e o
continente ou no mar.
Perto das piscinas, há quadras
para futebol e vôlei de areia.
As quadras poliesportivas e de
tênis também estão lá, com opções mais sofisticadas, caso do
squash. É recomendável carregar
suas próprias raquetes, pois as
alugadas pelo hotel não estão em
perfeitas condições.
Depois de tanto pique, a volúpia
surge à mesa no café da manhã,
no almoço e no jantar. Culpa da
variedade (são oferecidas as cozinhas italiana, baiana, japonesa,
internacional e um bufê, além de
um outro só para crianças) e das
calorias queimadas durante o dia.
Campo de golfe
Construído entre o mar e o
mangue e inaugurado em julho
de 2000, o Ocean Course da ilha
de Comandatuba é um dos principais e mais bem preservados resorts de golfe do país.
O campo foi desenhado por um
arquiteto norte-americano, Dan
Blankenship, que já trabalhou para
um dos principais profissionais
do ramo no mundo, o compatriota Pete Dye. Erguido do zero em
um ano, é considerado um dos
dois campos mais técnicos em resorts, ao lado do de Búzios.
Nos três anos de existência, o
Ocean Course já sediou duas vezes o Aberto do Nordeste, válido
pelo circuito brasileiro.
Ele ainda é associado à Iagto
(associação internacional das
operadoras de golfe de turismo).
O Ocean Course tem 18 buracos
e quatro níveis de dificuldade, definidos por meio dos "tees" (áreas
de saída de cada buraco), sendo
três para homens: a distância varia entre 5.712 e 6.928 jardas, o que
o torna apto para profissionais e
acessível até para quem ainda inicia na modalidade.
O campo lembra os "links"
(morrinhos) americanos, com lagos artificiais e extensos layouts
de areia -estes fazem parte de todos os "fairways". A restinga, vegetação natural da ilha, foi preservada nas áreas circundantes. Outra marca do campo são as ondulações, que dificultam o jogo.
Para os buracos finais estão reservadas as melhores vistas. A
partir do buraco 14, já é possível
avistar o oceano Atlântico em algum ponto do percurso. E os buracos 17 e 18 são inteiramente ao
lado da praia, a 20 m de distância.
O campo está a apenas 50 m,
aproximadamente, de uma das
alas do hotel, o que explica a modesta sede ligada ao campo, que
tem só o essencial: bar e restaurante, vestiários e uma pequena
loja. A casa dos "caddies" (onde
ficam guardadas as bolsas e os tacos) fica perto do "driving range",
que se destaca por simular
"greens" em sua extensão. Segundo o hotel, cerca de 20% dos hóspedes usam o campo em sua estada -metade está na ilha apenas
em razão do golfe.
(MSK)
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