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EGITO
Local deve ser visitado com guia, de preferência descendente de beduínos, que respeitam a natureza e evitam enrascadas
Deserto Branco ostenta esculturas naturais
DA ASSOCIATED PRESS
Esculpidas pelo vento durante
milênios, rochas de calcário no
deserto Branco, no Egito, ganham
formas que lembram cogumelos,
camelos e homens e podem alcançar a altura de prédios de dois
andares. As formações ficam num
lugar de difícil acesso, a começar
pelo calor, que atinge 50C, a sudoeste de Cairo, na divisa entre o
norte do deserto do Oeste e o deserto da Líbia.
A maior parte do solo da região
é coberto por pedras calcárias
bem claras. Um fino pó branco
pode ficar suspenso por dias depois de uma tempestade de vento.
A visita deve ser bem planejada.
Chega-se lá de camelo, de carro
com tração nas quatro rodas, a pé
ou de bicicleta. De qualquer das
formas, é preciso ir com um guia
que conheça a região. Ir sozinho é
arriscado. Um grupo acompanhado com um guia beduíno teve
que caminhar por mais de três
horas debaixo de um sol escaldante, depois de o veículo que os
transportava quebrar. O guia conhecia um atalho para a estrada
mais próxima, o que permitiu ao
grupo obter ajuda antes que o estoque de água acabasse. Há quem
desaconselhe a viagem sem um
veículo de apoio.
Qasr al-Farafra, menor cidade-oásis do Egito, 510 km a sudoeste
do Cairo, serve de base para explorar a região. Os habitantes, a
maioria descendente de beduínos
nômades, respeitam o deserto e
estão entre os melhores guias de
passeios para lá. Eles dispõem de
todo o equipamento necessário.
Depois de observar a paisagem,
não há muito a fazer. Mas dormir
sobre a areia fofa observando o
céu parece valer mais do que a
programação de hotéis.
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