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São Paulo, segunda-feira, 08 de setembro de 2003

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EGITO

Local deve ser visitado com guia, de preferência descendente de beduínos, que respeitam a natureza e evitam enrascadas

Deserto Branco ostenta esculturas naturais

DA ASSOCIATED PRESS

Esculpidas pelo vento durante milênios, rochas de calcário no deserto Branco, no Egito, ganham formas que lembram cogumelos, camelos e homens e podem alcançar a altura de prédios de dois andares. As formações ficam num lugar de difícil acesso, a começar pelo calor, que atinge 50C, a sudoeste de Cairo, na divisa entre o norte do deserto do Oeste e o deserto da Líbia.
A maior parte do solo da região é coberto por pedras calcárias bem claras. Um fino pó branco pode ficar suspenso por dias depois de uma tempestade de vento.
A visita deve ser bem planejada. Chega-se lá de camelo, de carro com tração nas quatro rodas, a pé ou de bicicleta. De qualquer das formas, é preciso ir com um guia que conheça a região. Ir sozinho é arriscado. Um grupo acompanhado com um guia beduíno teve que caminhar por mais de três horas debaixo de um sol escaldante, depois de o veículo que os transportava quebrar. O guia conhecia um atalho para a estrada mais próxima, o que permitiu ao grupo obter ajuda antes que o estoque de água acabasse. Há quem desaconselhe a viagem sem um veículo de apoio.
Qasr al-Farafra, menor cidade-oásis do Egito, 510 km a sudoeste do Cairo, serve de base para explorar a região. Os habitantes, a maioria descendente de beduínos nômades, respeitam o deserto e estão entre os melhores guias de passeios para lá. Eles dispõem de todo o equipamento necessário.
Depois de observar a paisagem, não há muito a fazer. Mas dormir sobre a areia fofa observando o céu parece valer mais do que a programação de hotéis.



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