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Cultura nativa renasceu no séc. 20
DO ENVIADO ESPECIAL
Os primeiros colonizadores da
ilha de Páscoa vieram possivelmente das ilhas Marquesas por
volta do século 5º. Hotu Matu'a
chegou em duas grandes canoas,
com frutos, animais e sua família,
e tornou-se o primeiro ariki, rei
da ilha. Há ainda suposições de
que uma corrente migratória teria
vindo do continente sul-americano, conforme a teoria do norueguês Thor Heyerdahl -que fez o
trajeto com a balsa Kon Tiki para
confirmar sua tese.
A ilha foi descoberta para o
mundo ocidental por Jacob Roggeveen, um navegador holandês
que aportou ali no domingo de
Páscoa de 1722 -daí o nome. Ele
descreveu os nativos e as misteriosas estátuas monolíticas ao
longo do litoral. No século seguinte, começaram a chegar expedições. Em 1862, aconteceu o episódio mais triste da história da ilha.
Em Anakena, sob o comando
do capitão Aguirre, centenas de
pascoenses foram capturados e
mortos, quase levando a população ao extermínio. Levaram o rei,
seus filhos e os maori (sábios) e
praticamente eliminaram a história oral da ilha de Páscoa.
Em 1888, o capitão Policarpo
Toro encontrou estátuas derrubadas e só 111 habitantes e reivindicou para o Chile a posse da ilha.
Somente a partir da década de
50 do século 20 começaram as investigações arqueológicas e as sistemáticas restaurações dos monumentos.
(GR)
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