São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2005

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Cultura nativa renasceu no séc. 20

DO ENVIADO ESPECIAL

Os primeiros colonizadores da ilha de Páscoa vieram possivelmente das ilhas Marquesas por volta do século 5º. Hotu Matu'a chegou em duas grandes canoas, com frutos, animais e sua família, e tornou-se o primeiro ariki, rei da ilha. Há ainda suposições de que uma corrente migratória teria vindo do continente sul-americano, conforme a teoria do norueguês Thor Heyerdahl -que fez o trajeto com a balsa Kon Tiki para confirmar sua tese.
A ilha foi descoberta para o mundo ocidental por Jacob Roggeveen, um navegador holandês que aportou ali no domingo de Páscoa de 1722 -daí o nome. Ele descreveu os nativos e as misteriosas estátuas monolíticas ao longo do litoral. No século seguinte, começaram a chegar expedições. Em 1862, aconteceu o episódio mais triste da história da ilha.
Em Anakena, sob o comando do capitão Aguirre, centenas de pascoenses foram capturados e mortos, quase levando a população ao extermínio. Levaram o rei, seus filhos e os maori (sábios) e praticamente eliminaram a história oral da ilha de Páscoa.
Em 1888, o capitão Policarpo Toro encontrou estátuas derrubadas e só 111 habitantes e reivindicou para o Chile a posse da ilha.
Somente a partir da década de 50 do século 20 começaram as investigações arqueológicas e as sistemáticas restaurações dos monumentos. (GR)


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