São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2011

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Abandono é ruga na rica história da capital

DO EDITOR DE TURISMO

Em 1823, a integridade de São Luís como capital provincial foi posta em xeque pelo almirante escocês Thomas Cochrane, que bloqueou o acesso por mar e ameaçou a cidade de bombardeio, forçando São Luís a reconhecer a Independência do Brasil, promulgada no ano anterior.
A renovação das lavouras algodoeiras nos EUA e a abolição da escravatura em diversos países, inclusive no Brasil -o último país a fazê-lo, em 1888- impactou a produção têxtil maranhense.
Já a produção intelectual dessa época, a julgar pelos sábios locais (veja infográfico ao lado), pôs o Maranhão na vanguarda brasileira.
Mas, isolada, a capital maranhense entrou no século 20 em declínio econômico. Só nos anos 1960, com a construção dos portos de Itaqui e Ponta da Madeira e também, da estrada de ferro Carajás, reorganizou sua economia.
Com uma geografia vocacionada para o turismo, 640 km de costas (atrás só da Bahia), o Maranhão é, a despeito da sua história, um dos Estados mais pobres do país.
Tem cinco polos turísticos bem delimitados: São Luís e a ilha de Upaon-Açu; o parque nacional de Lençóis Maranhenses; o Delta do Parnaíba; o polo da Floresta dos Guarás; e o parque nacional da Chapada das Mesas.
E tem dois padrinhos políticos, o ministro do Turismo Pedro Novais e o presidente do Senado José Sarney, ambos maranhenses. Mas, a julgar pela reportagem sobre a decadência do centro de São Luís, constatada pela Folha, terá que driblar o abandono a tempo de comemorar seus 400 anos. (SILVIO CIOFFI)



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