São Paulo, quinta-feira, 08 de outubro de 2009

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NO CORAÇÃO DA ÁFRICA
No Serengueti vivem os animais selvagens da África, que podem ser avistados assim que o avião pousa

Tanzânia abriga espetáculos para os olhos

JULIANA BUSSAB
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA TANZÂNIA

Uma montanha coberta de neve no coração do continente africano, natureza intocável, safáris emocionantes, vida selvagem, culturas diferentes e uma ilha paradisíaca.
É isso o que se vê em viagens turísticas para a Tanzânia. Localizado no leste da África, o país faz fronteira com Quênia, Uganda, Ruanda, Congo, Zâmbia, Maláui e Moçambique.
Com tantas fronteiras, muitas delas com países completamente destruídos pelas guerras civis, é fácil entender porque seus animais são rigorosamente protegidos, e seus parques nacionais, considerados tesouros da humanidade.
Voos diários com destino a Johannesburgo, na África do Sul, saem de São Paulo e vão até Dar-es-Salam, antiga capital da Tanzânia. Desse ponto em diante deve-se reservar voos internos ou carros fretados para os destinos mais procurados. Há também voos para Zanzibar.

O maior espetáculo
Uma das principais atrações dessa região é o Serengueti. A palavra "serengeti" em masai significa "planícies sem fim". Nessas planícies vivem os últimos animais realmente selvagens da África. Protegidas pelas fronteiras dos parques nacionais Masai Mara, no Quênia, e Serengueti, elas são o único lugar do mundo onde ocorre a grande migração, considerado por muitos um dos maiores espetáculos da terra.
Durante todo o ano, milhares de gnus, zebras e gazelas atravessam as planícies da Tanzânia até o Quênia seguindo as chuvas e a fartura da vegetação. Junto com eles, os predadores. O banquete está servido.
A viagem até o Serengueti (www.serengeti.org) pode ser feita de carro ou de avião. É perto da área de pouso onde está a maior concentração dos felinos da reserva.
A posição privilegiada do ponto mais alto das planícies coloca os felinos em um local estratégico para a observação de toda a savana. Nada mal para eles, que conseguem ver o que acontece por quilômetros, e nada mal para os turistas, que têm a sorte de vê-los já na chegada. Para quem escolhe viajar via terrestre, a paisagem não decepciona. Os animais seguem o seu destino entre os jipes. A grande migração define o equilíbrio da cadeia alimentar dessa parte da África.
Uma vez hospedados nos lodges da reserva, o turista desfruta de luxos encontrados em outros hotéis do mundo, com a diferença de estar a muitos quilômetros de qualquer contato com a civilização.
Nesse ponto da viagem, os safáris podem ser feitos em duas etapas, uma no começo da manhã, com as melhores chances de encontrar os animais mais raros como guepardos e leopardos, e outra ao entardecer. Leoas, elefantes, hipopótamos, rinocerontes e girafas são figurinhas fáceis. Se você tiver sorte um pouco de paciência, o céu é o limite.


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