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NO CORAÇÃO DA ÁFRICA
No Serengueti vivem os animais selvagens da África, que podem ser avistados assim que o avião pousa
Tanzânia abriga espetáculos para os olhos
JULIANA BUSSAB
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA TANZÂNIA
Uma montanha coberta de
neve no coração do continente
africano, natureza intocável,
safáris emocionantes, vida selvagem, culturas diferentes e
uma ilha paradisíaca.
É isso o que se vê em viagens
turísticas para a Tanzânia. Localizado no leste da África, o
país faz fronteira com Quênia,
Uganda, Ruanda, Congo, Zâmbia, Maláui e Moçambique.
Com tantas fronteiras, muitas delas com países completamente destruídos pelas guerras
civis, é fácil entender porque
seus animais são rigorosamente protegidos, e seus parques
nacionais, considerados tesouros da humanidade.
Voos diários com destino a
Johannesburgo, na África do
Sul, saem de São Paulo e vão até
Dar-es-Salam, antiga capital da
Tanzânia. Desse ponto em
diante deve-se reservar voos
internos ou carros fretados para os destinos mais procurados.
Há também voos para Zanzibar.
O maior espetáculo
Uma das principais atrações
dessa região é o Serengueti. A
palavra "serengeti" em masai
significa "planícies sem fim".
Nessas planícies vivem os últimos animais realmente selvagens da África. Protegidas pelas
fronteiras dos parques nacionais Masai Mara, no Quênia, e
Serengueti, elas são o único lugar do mundo onde ocorre a
grande migração, considerado
por muitos um dos maiores espetáculos da terra.
Durante todo o ano, milhares
de gnus, zebras e gazelas atravessam as planícies da Tanzânia até o Quênia seguindo as
chuvas e a fartura da vegetação.
Junto com eles, os predadores.
O banquete está servido.
A viagem até o Serengueti
(www.serengeti.org) pode
ser feita de carro ou de avião. É
perto da área de pouso onde está a maior concentração dos felinos da reserva.
A posição privilegiada do
ponto mais alto das planícies
coloca os felinos em um local
estratégico para a observação
de toda a savana. Nada mal para eles, que conseguem ver o
que acontece por quilômetros,
e nada mal para os turistas, que
têm a sorte de vê-los já na chegada. Para quem escolhe viajar
via terrestre, a paisagem não
decepciona. Os animais seguem o seu destino entre os jipes. A grande migração define
o equilíbrio da cadeia alimentar dessa parte da África.
Uma vez hospedados nos
lodges da reserva, o turista desfruta de luxos encontrados em
outros hotéis do mundo, com a
diferença de estar a muitos quilômetros de qualquer contato
com a civilização.
Nesse ponto da viagem, os
safáris podem ser feitos em
duas etapas, uma no começo da
manhã, com as melhores chances de encontrar os animais
mais raros como guepardos e
leopardos, e outra ao entardecer. Leoas, elefantes, hipopótamos, rinocerontes e girafas são
figurinhas fáceis. Se você tiver
sorte um pouco de paciência, o
céu é o limite.
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