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PORTOS BRASILEIROS
Pontos turísticos de Salvador, como o Mercado Modelo, são bem próximos ao local de desembarque
Porto soteropolitano está a passos do Pelô
DO ENVIADO ESPECIAL À COSTA BRASILEIRA
Os transatlânticos que aportam
na capital baiana, em geral, oferecem excursões metropolitanas,
que mostram a cidade histórica,
os bairros novos e a lagoa do
Abaeté, ou passeios que levam o
passageiro de jipe até a praia do
Forte, na costa Norte, onde o projeto Tamar preserva e cria tartarugas marinhas.
Com alguma ousadia, os bons
andarilhos podem se arriscar
num passeio a pé, pois o porto onde ancoram os transatlânticos,
em Salvador, não é especialmente
distante do Mercado Modelo, local ideal para comprar suvenires e
travar um primeiro contato com a
cultura baiana.
Dali, mais uma pequena caminhada e se chega ao elegante Trapiche Adelaide, um píer transformado em complexo de diversões
que inclui restaurante chique, lojas de antigüidades, de vinhos e
até de charutos.
Antes do Trapiche Adelaide, vale visitar a igreja Nossa Senhora
da Conceição da Praia, erguida
originalmente em 1549 -e ainda
hoje conservando muito de suas
linhas originais.
Seguindo mais adiante, com algum cuidado, chega-se ao Solar
do Unhão, na avenida do Contorno, um conjunto arquitetônico
que reúne prédios como o da capela de Nossa Senhora de Monte
Serrat e o do Museu de Arte Sacra,
que foi restaurando por Lina Bo
Bardi na década de 60.
Quem não quiser ir tão fundo
deve se deter antes do Trapiche
Adelaide, entrando no elevador
Lacerda, que faz a ligação entre a
região próxima do Mercado Modelo, na chamada Cidade Baixa, e
a Cidade Alta, onde fica o velho
Pelourinho.
Antes de sair do prédio do elevador Lacerda, a dica é entrar no
posto de informações turísticas,
onde folhetos e mapas de Salvador têm distribuição gratuita.
A seguir, do lado de fora, avista-se, à direita, a Câmara Municipal.
Do alto, descortina-se a vista da
Cidade Baixa, com o forte de São
Marcelo dentro da Baía de Todos
os Santos e embarcações de luxo
ou rústicas e barcos de pesca ancorados ao largo do prédio da Capitania dos Portos.
Caminhando para a esquerda
de quem deixa o elevador Lacerda, chega-se ao Pelourinho, o centro histórico que, tombado pela
Unesco em 1985, encerra a alma
da capital baiana.
Com suas igrejas, praças e mais
de mil casas edificadas entre os séculos 16 e 19, o Pelourinho tem entre seus destaques o convento e a
igreja de São Francisco, a da Ordem Terceira de São Francisco, a
Fundação Casa de Jorge Amado, a
igreja Nossa Senhora do Rosário
dos Pretos, a catedral Basílica e o
recém-reaberto convento do Carmo, um dos prédios mais antigos
do Brasil, transformado em hotel
de luxo pelos grupos hoteleiros
Pestana e Pousadas de Portugal.
Na região histórica, há policiamento eficiente, mas sempre convém não ostentar câmeras fotográficas e dinheiro, pois o local é
bastante turístico.
(SILVIO CIOFFI)
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