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PORTOS MEDITERRÂNEOS
Vilarejo grego de 7.000 habitantes com construções brancas recebe 2 milhões de turistas por ano
Santorini se debruça sobre cratera vulcânica
DO ENVIADO ESPECIAL À COSTA MEDITERRÂNEA
Uma erupção em 1450 a.C. definiu os contornos atuais de Santorini, uma cratera erodida dentro
do mar Egeu onde se debruça
uma cidade-cenário.
Com 76 km 2, a ilha é uma enorme massa de lava vulcânica, tem
uma paisagem que lembraria a da
Lua se não sustentasse a capital
Firá, um vilarejo de casinhas
brancas, igrejas e pracinhas edificadas em forma de terraços. Ali
moram menos de 2.000 pessoas
-toda Santorini tem 7.000 moradores e, anualmente, recebe 2 milhões de turistas. No centro da
cratera fica a ilha Néa Kameni, de
lava vulcânica fumegante.
Os navios ancoram dentro dessa meia-lua e pequenos barcos levam o passageiro até o portinho
Skála Firá. Aí, para vencer os 270
m até o alto é bom pegar o teleférico ou empreitar um passeio de
mula -a não ser que o visitante
tenha energia pétrea para subir
rampas interligadas por 580 degraus. Para descer, a vista de Santorini ajuda, bastando ter atenção
para não escorregar no estrume.
Em Firá, a rua principal é Agíou
Miná, na beirada da cratera, onde
fica a igreja do mesmo nome.
O Museu Arqueológico desvenda a história local; idem o Museu
Mégaro Ghisi, que testemunha a
influência veneziana.
Ao norte, em Imerovigli, estão
construções onde as famílias nobres viviam e o mosteiro de Ágios
Nikolaos, de 1674.
Há ainda Skaráos, cidade medieval que perdeu importância
quando a capital de Santorini passou a ser Firá, em 1811.
(SC)
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