São Paulo, quinta-feira, 08 de dezembro de 2005

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PORTOS MEDITERRÂNEOS

Vilarejo grego de 7.000 habitantes com construções brancas recebe 2 milhões de turistas por ano

Santorini se debruça sobre cratera vulcânica

DO ENVIADO ESPECIAL À COSTA MEDITERRÂNEA

Uma erupção em 1450 a.C. definiu os contornos atuais de Santorini, uma cratera erodida dentro do mar Egeu onde se debruça uma cidade-cenário.
Com 76 km 2, a ilha é uma enorme massa de lava vulcânica, tem uma paisagem que lembraria a da Lua se não sustentasse a capital Firá, um vilarejo de casinhas brancas, igrejas e pracinhas edificadas em forma de terraços. Ali moram menos de 2.000 pessoas -toda Santorini tem 7.000 moradores e, anualmente, recebe 2 milhões de turistas. No centro da cratera fica a ilha Néa Kameni, de lava vulcânica fumegante.
Os navios ancoram dentro dessa meia-lua e pequenos barcos levam o passageiro até o portinho Skála Firá. Aí, para vencer os 270 m até o alto é bom pegar o teleférico ou empreitar um passeio de mula -a não ser que o visitante tenha energia pétrea para subir rampas interligadas por 580 degraus. Para descer, a vista de Santorini ajuda, bastando ter atenção para não escorregar no estrume.
Em Firá, a rua principal é Agíou Miná, na beirada da cratera, onde fica a igreja do mesmo nome.
O Museu Arqueológico desvenda a história local; idem o Museu Mégaro Ghisi, que testemunha a influência veneziana.
Ao norte, em Imerovigli, estão construções onde as famílias nobres viviam e o mosteiro de Ágios Nikolaos, de 1674.
Há ainda Skaráos, cidade medieval que perdeu importância quando a capital de Santorini passou a ser Firá, em 1811. (SC)


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