São Paulo, quinta-feira, 09 de fevereiro de 2006

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Ida a museu requer seleção de sala

DA ENVIADA ESPECIAL

Ir à Cidade do México e não guardar um ou mais dias para conhecer o Museu Nacional de Antropologia é daqueles crimes chamados de hediondos. O museu é um dos principais do gênero no mundo. E vale não só pelos itens que expõe mas também pelo belo prédio em que está abrigado, projetado pelo arquiteto mexicano Pedro Ramirez Vázquez .
O museu conserva peças de civilizações pré-hispânicas de todo o país. Tudo é explicado exaustivamente, com painéis que descrevem a organização social, a economia, os trajes, os rituais e tudo mais que se possa imaginar sobre cada um dos povos.
Por isso, se quiser reservar apenas um dia para ir ao museu, o turista deve saber que não vai dar conta de ver tudo. Terá que selecionar salas; nem entrar em outras. Na dúvida, é bom visitar o acervo em algum dia ainda longe do fim da viagem. Isso porque, caso o turista fique doente de vontade voltar, dá tempo de cancelar outro passeio e passar mais tempo imerso ali.
Se tiver apenas um dia, o visitante deve dar prioridade às salas que tratam de regiões que ele tenha conhecido durante a viagem -como as de Oaxaca, Norte e Oeste do México ou Maias - e à destacada sala Mexica, dedicada aos astecas, a maior de todas. Ali ele é apresentado a Tenochtitlán, cidade que ocupava o que hoje é a capital do país.
Ainda, se tiver forças, deve passar na sala da Costa do Golfo para espiar as impressionantes cabeças da tribo dos olmecas -gigantes, feitas de pedra.
Se estiver realmente disposto a entender o México pré-colombiano, o turista não deve pular as três galerias introdutórias. Elas explicam um pouco sobre a antropologia e sobre como foi o povoamento do país antes da chegada dos espanhóis. Depois dessa introdução, fica mais simples entender os encontros, as batalhas e as relações que se travaram entre os povos que produziram os artefatos expostos.
No segundo andar do museu são abordadas as 56 culturas indígenas que ainda existem no país. É possível saber sua localização, conhecer seus trajes tradicionais e ouvir os idiomas falados por elas em gravações. O ingresso custa 45 pesos. Ele fica aberto das 9h às 17h. Informações: www.mna.inah.gob.mx. (HL)


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