São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010

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Av. Paulista faz paulistano virar turista

Entorno da via mais emblemática da metrópole encerra museus, parques, hotéis, livrarias, lojas e restaurantes

Para os glutões, é difícil decidir entre as iguarias japonesas, árabes, ítalo-brasileiras e até um bom bistrô à moda argentina


SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

Visitantes de outra cidade e mesmo paulistanos que não moram perto da avenida Paulista podem fazer as vezes de turista em São Paulo.
Quem se hospeda num fim de semana, por exemplo, no Formule 1 da rua da Consolação, 2.303 -diária de R$ 115 e estacionamento para hóspedes a R$10 (pelo período da estada)-, consegue fazer a pé inúmeros passeios no raio de algumas quadras.
Os cinéfilos podem ir ao tradicional cine Belas Artes mais de uma vez; já os mais ligados em artes plásticas podem visitar o acervo do Masp e, se for domingo cedo, ir à feirinha de antiguidades no vão livre do museu, cujo acervo guarda óleos de Toulouse-Lautrec, Modigliani, Chagall e Van Gogh.
Outra dica, durante o dia, é passear no parque Trianon, em frente ao museu, do outro lado da avenida Paulista.
Glutões escolhem entre dezenas de restaurantes diferentes; é até difícil listá-los: há iguarias árabes, japonesas, ítalo-brasileiras, hambúrgueres e até churrascarias e bistrôs mais chiques.
Quase na esquina da rua da Consolação com a avenida Paulista, a nova estação Paulista do metrô por enquanto só abre durante a semana, mas logo abrirá aos sábados e domingos. Na própria rua da Consolação, são muitas as lojas de lustres, lâmpadas e antiguidades.
Caminhantes mais intrépidos podem descer a rua até as proximidades do cemitério homônimo. Ali, ao lado, fica o eclético bistrô argentino La Frontera.
Outro parada, ao percorrer a avenida Paulista na direção do Paraíso, é o Conjunto Nacional, que faz esquina com a rua Augusta, onde fica a multicultural Livraria Cultura.
Descer a rua Augusta no sentido centro não é boa recomendação durante a noite, quando as calçadas ficam tomadas pela prostituição, mas, de dia, a visita ao balcão da velha rotisseria Bologna revela repastos bem paulistanos, como o minicuscuz, o camarão empanado, empadinhas e a coxinha-creme.
Já no Paraíso, na extremidade oposta da Paulista, além do shopping Pátio Paulista, com boa oferta de cinemas e lojas, há também sorveterias e restaurantes.
Na rua Rafael de Barros, o Halim é simples, serve rodízio árabe no almoço e se notabiliza pelos salgadinhos e doces servidos no balcão, caso dos ninhos de damasco.
Na alameda Santos, os corretos hambúrgueres do A Chapa rivalizam com os grills, bons e bem caros, da região do Paraíso, que são o Rubayat e o Dinho's.
Quem tem fome de cultura tem por ali dois centros culturais, o Itaú e a Casa das Rosas. No meio do caminho, na rua Manuel de Nóbrega, perto da esquina da alameda Santos e paralela à Brigadeiro Luís Antonio, há japoneses como o Sushi Yassu.
Referência nesse passeio, a avenida Paulista encerra um mundo de lojas, com destaque para a livraria Fnac.


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