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Logotipo do hotel tem 5.000 anos
da enviada especial
Uma curta caminhada pelas instalações do Costão do Santinho
mostra o capricho dos proprietários. Desde plaquinhas espalhadas
pelos gramados, com frases como
"Ouça as pedras e veja o vento", até
o bom gosto na decoração dos
apartamentos e das áreas comuns
mostram a presença e a dedicação
constante dos donos Iolanda e Fernando Marcondes de Mattos.
Os símbolos abstratos nos uniformes, placas e impressos até causam uma surpresa inicial. Mas surpreendem, de fato, quando se descobre que na verdade são reproduções de inscrições rupestres deixadas nas pedras do morro das Aranhas há cerca de 5.000 anos.
"Como julgamos importante
preservar o sítio arqueológico,
procuramos o Iphan (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional) para projetar o Museu
Arqueológico ao Ar Livre Costão
do Santinho", conta Mattos. Inaugurado em dezembro de 97, o museu recebeu, só no ano passado, a
visita de 60 mil pessoas.
O sítio arqueológico é formado
por quatro petroglifos (inscrições
em pedras) e uma oficina lítica,
utilizada para a confecção e a afiação de instrumentos de pedra. As
marcas são, principalmente, motivos geométricos esculpidos em rochas de frente para o mar.
As pedras que servem de base para as inscrições encontram-se bastante deterioradas. Segundo estudos geológicos, a principal causa
da degradação é a variação rápida
na temperatura da rocha, além do
vento e da chuva. Por isso uma estrutura de sombreamento foi projetada para proteger as inscrições.
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