São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 2006 |
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ÁFRICA LOGO ALI Montanha da Mesa e Victoria & Alfred Waterfront são visitas emblemáticas na capital legislativa do país "Batendo um bolão", a cênica Cidade do Cabo esbanja beleza
FLÁVIO FLORIDO
Uma das mais belas urbes
sul-africanas, a Cidade do Cabo, ao pé da montanha da Mesa,
é uma metrópole histórica cercada por 101 praias e por uma
tradicional zona vitivinícola.
Assim, relativamente pequena,
mas esparramada em três quilômetros, a capital legislativa
da África do Sul revela seus
contornos quando avistada do
alto de seu mirante natural
-1.086 metros acima da baía.
O nome, montanha da Mesa,
traduz o formato dessa elevação, que antigos navegadores
imaginavam ter topo plano.
Até hoje, na cultura popular,
se diz que a montanha é palco
de uma competição "de fumo"
entre o diabo e um capitão holandês: e, por isso, muitas vezes
a montanha fica coberta de nuvens. No passado, diz-se, o primeiro marinheiro que a avistava recebia uma moeda de ouro.
Quando, em dias nublados, as
nuvens cobrem o topo, os sul-africanos apelidam o fenômeno
de toalha de mesa.
Existem várias maneiras para alcançar seu cume, dependendo do preparo físico e da
disposição. É possível andar,
pedalar e escalar -embora esta
última opção exija acompanhamento de um guia, já que há
cerca de 350 rotas.
A alternativa popular -e escolhida por 600 mil pessoas/ano- é o teleférico suíço, ativo
desde 1929. Inevitavelmente,
nos seis minutos que dura a subida, você irá se lembrar do Rio.
O teleférico comporta 65
pessoas. Não se preocupe em
conseguir um bom lugar, pois,
durante o trajeto, ele vira 360 .
A estação superior está a 1.067
metros. Portanto, não deixe de
levar um casaco, já que a temperatura ali é mais baixa.
No topo da montanha, dá para realizar caminhadas com
tempos de duração e distâncias
diferentes -e avistar belas paisagens. A Table Bay e a montanha fazem parte do Parque Nacional Table Mountain e possuem grande biodiversidade.
São aproximadamente 1.470
espécies de planta, muitas delas endêmicas, como a orquídea
selvagem Disa uniflora.
O repórter-fotográfico Flávio Florido viajou a convite da South African Tourism e da companhia aérea South African Airways (SAA) Texto Anterior: África do Sul se aproxima do gosto verde-amarelo Próximo Texto: África logo ali: Quarteirão preserva cultura muçulmana Índice |
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