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Foco
No consulado canadense, despachante facilita a vida e encarece férias
DA REDAÇÃO
Lugar no vôo, havia; e as
férias já estavam anotadas
na carteira de trabalho. Mas
por pouco a viagem do casal
Mateus Bertti, 31, e Maria
Aparecida Moura, 41, não fica à deriva.
Os analistas de sistemas
escolheram o Canadá como
destino e planejaram a saída.
Trinta dias antes do embarque, o casal começou a pensar na papelada do visto. A
surpresa veio ao se informarem sobre a entrega dos documentos no consulado: a fila era grande, e eles só poderiam fazer o pedido dali a
pouco mais de um mês...
A saída era contratar um
despachante: profissional
que tem preferência nos pedidos de visto e, por isso,
consegue encurtar o prazo.
No final, as férias do casal
também ficaram mais caras.
Com o despachante, cada
visto ficou por R$ 240 -a taxa consular é de R$ 150. "Eu
também não tenho como
checar se aquele papel que
colaram no passaporte é de
fato o visto, porque não posso ir ao consulado."
Toda essa dor de cabeça
não passou nem perto da
médica Maria Lúcia Felix,
39, do Rio. Com viagem marcada para a Índia, ela agora
só precisa se preocupar em
fazer as malas. Seu visto está
pronto. "Fiz sozinha. Fui ao
consulado de São Paulo e entreguei os documentos."
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