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UM LUGAR AO SUL
Veja como se jogar na balada ou evitá-la
Dicas ensinam o caminho para o olho do furacão e o roteiro para evitar os lugares mais movimentados
DO ENVIADO ESPECIAL A SANTA CATARINA
Esta página traz oito dicas para quem for a Florianópolis ou já
estiver por lá e quiser fazer tanto programas no olho do furacão como um pouco menos nele -para quem quiser sossego, claro, a capital catarinense não é o destino turístico mais indicado nesta
época do ano. Existe a possibilidade de ficar quase sozinho em alguns lugares, é verdade, mas é improvável que você chegue neles
sem enfrentar pelo menos um certo movimento. No sul da ilha,
por exemplo, a já distante praia da Solidão conta com uma trilha
que leva à praia do Saquinho, isolada.
(THIAGO MOMM)
PARA ESTAR NO OLHO DO FURACÃO
1
Tente chegar na Praia Mole (15 km do centro) nos
próximos domingos às
17h, na festa Sunset, em
que DJs residentes e convidados
internacionais tocarão ao vivo.
Mais informações em www.floripatem.com.br. Para o público GLS
há o Quiosque do Deca, no canto
esquerdo da praia. E para todos
que quiserem estar no núcleo da
muvuca há também centrinho da
Lagoa da Conceição, a poucos
quilômetros dali, com lojas, bares e cafés abarrotados em quase qualquer horário do dia. Ali
perto, no Canto da Lagoa, há
uma ótima alternativa gastronômica para quem não se apetece de frutos do mar: a pizzaria
Basílico (tel.: 0/xx/48/ 3232-0485).
2
Chegue em Jurerê Internacional, a 23 km do centro, e
pergunte por estes lugares: Taikô (tel.0/xx/48/
3282-9714; www.taikofloripa.com.br), Pimenta Limão (tel.:
0/xx/48/3282-5532; www.pimentalimao.com.br), El Divino
Beach (tel.: 0/xx/48/3282-1816; www.eldivinobrasil.com.br) e Café de la Musique
(tel.: 0/xx/48/3025-6690). Todos ficam na praia e imantam
celebridades e clientes dispostos a pagar bem para se refastelar com comes e bebes nos bangalôs. Há ainda, em Jurerê, a casa noturna KM7, que atrai modelos de padrão internacional.
3
A praia Brava, com ondas
grandes e condomínios
suntuosos, fica a 40 quilômetros do centro e só pode
ser acessada por uma pista não-duplicada que sobe e desce seu
morro. É possível ficar mais de
uma hora apenas nesse trecho, um
caminho de menos de um quilômetro. Fazer isso com aquele brinquedo antigo, o Pogobol, talvez seja
mais fácil do que de carro. Enfim, a
praia lota. E briga com Jurerê, Mole
e a praia Brava de Itajaí como metro quadrado com maior concentração de gatas de Santa Catarina.
Principalmente nos metros próximos ao Kioske do Pirata (tel.: 0/
xx/48/3284-1214; www.kioskedopirata.com.br).
4
O centro de Florianópolis
não é tão pequeno, mas é
agradável de ser conhecido
a pé. Visite o Mercado Público Municipal e, depois, siga estes happy hours: Cachaçaria da Ilha
(www.cachacariadailha.com.br),
Empório Bocaiúva (www.emporiumbocaiuva.com.br) ou Botequim (www.botequimfloripa.com.br), os três no centro. À noite, uma fila invade uma calçada
na avenida Beira-Mar: é o El Divino Lounge (tel.: 0/xx/48/
3225-1266). Todas as terças-feiras acontece um acústico diferente, com casa cheia, no pátio
do complexo. Ingressos femininos antecipados custam R$ 20, e
masculinos, R$ 30. Na hora, R$
25 e R$ 40. Começa às 21h.
PARA FUGIR DO EXCESSO DE BADALAÇÃO
1
Tem movimento, sim, e
até espera. Mas menos do
que na Lagoa da Conceição.
Se você estiver no centro
ou no continente de Florianópolis,
reserve uma noite para a orla dos
bairros de Coqueiros e Itaguaçú,
onde estão as praias do Riso, do
Meio e de Itaguaçú. Não vale pelas
praias, com faixas de areias pequenas e sem graça, mas há ótimos cenário e restaurantes. Entre os de
frutos do mar estão Rancho Açoriano (tel.: 0/xx/48/3249-1414),
Lello (tel.: 0/xx/48/3249-2222) e
Recanto das Pedras (tel.: 0/xx/48/
3249-0990). Há também pizzaria e
casa de massas.
2
Para chegar até ali, talvez
você já tenha enfrentado
fila. Mas, se fizer o passeio
de baleeira à Costa da Lagoa (saída ao lado da ponte da Lagoa da Conceição), se livrará do
congestionamento da avenida das
Rendeiras e poderá comer em um
dos 14 restaurantes que ficam nas
paradas do passeio. A ida e a volta
custam R$ 2 cada. Até o ponto final
são 45 minutos -ou 35, para quem
sair já no Canto dos Araçás, no final
da primeira rua à esquerda de
quem acaba de descer o morro da
Lagoa. Ali dos Araçás também é
possível seguir a pé, por trilha, pela
costa. Passa-se por dentro de propriedades particulares, mas sem
problemas, e por sete vilas. Até a
última, a do Saquinho, são quatro
horas de caminhada. Há cachoeiras
e vistas panorâmicas no caminho.
Uma opção mais breve, mas em caminho mais íngreme, é ir até o canto da Lagoa saindo do Canto do
Moreira, na estrada geral de Ratones. Os restaurantes são mais caseiros. No Sabor da Costa, o filé de
peixe com molho de camarão custa
R$ 25,00 e a caipirinha, R$ 4,00.
3
No assunto trilhas, Entre
em www.guiafloripa.com.br/trilhas. Há fotos, atrações da paisagem, grau de dificuldade e tempo de percurso. É a chance de se
programar para fazer tanto os
percursos mais conhecidos da
ilha, como o da Lagoinha do Leste e o de Naufragados, como os
menos conhecidos.
4
Se acordou cedo e mais
preocupado em surfar do
que em admirar a mulherada, fuja um pouco das tradicionais Mole, Joaquina e Brava.
As duas principais FMs locais,
Atlântida e Jovem Pan, têm quatro
boletins de surf diários cada: os da
Atlântida são às 8h, 9h, 13h e 16h,
e os da Jovem Pan, às 7h, 9h,
13h15 e 17h (apenas de segunda à
sexta, ambos). De acordo com o
vento as melhores praias para surfar podem ser as menos lotadas,
como a do Matadeiro (29 km do
centro) ou do Moçambique (25 km
do centro). Se for o caso de sossego, e não de surfe, passeie pelo
Sambaqui, a 17 km do centro, onde
há restaurantes quase em cima da
água como o Posto da Alfândega.
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