São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

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UM LUGAR AO SUL

Veja como se jogar na balada ou evitá-la

Dicas ensinam o caminho para o olho do furacão e o roteiro para evitar os lugares mais movimentados

DO ENVIADO ESPECIAL A SANTA CATARINA

Esta página traz oito dicas para quem for a Florianópolis ou já estiver por lá e quiser fazer tanto programas no olho do furacão como um pouco menos nele -para quem quiser sossego, claro, a capital catarinense não é o destino turístico mais indicado nesta época do ano. Existe a possibilidade de ficar quase sozinho em alguns lugares, é verdade, mas é improvável que você chegue neles sem enfrentar pelo menos um certo movimento. No sul da ilha, por exemplo, a já distante praia da Solidão conta com uma trilha que leva à praia do Saquinho, isolada.
(THIAGO MOMM)

PARA ESTAR NO OLHO DO FURACÃO

1 Tente chegar na Praia Mole (15 km do centro) nos próximos domingos às 17h, na festa Sunset, em que DJs residentes e convidados internacionais tocarão ao vivo. Mais informações em www.floripatem.com.br. Para o público GLS há o Quiosque do Deca, no canto esquerdo da praia. E para todos que quiserem estar no núcleo da muvuca há também centrinho da Lagoa da Conceição, a poucos quilômetros dali, com lojas, bares e cafés abarrotados em quase qualquer horário do dia. Ali perto, no Canto da Lagoa, há uma ótima alternativa gastronômica para quem não se apetece de frutos do mar: a pizzaria Basílico (tel.: 0/xx/48/ 3232-0485).

2 Chegue em Jurerê Internacional, a 23 km do centro, e pergunte por estes lugares: Taikô (tel.0/xx/48/ 3282-9714; www.taikofloripa.com.br), Pimenta Limão (tel.: 0/xx/48/3282-5532; www.pimentalimao.com.br), El Divino Beach (tel.: 0/xx/48/3282-1816; www.eldivinobrasil.com.br) e Café de la Musique (tel.: 0/xx/48/3025-6690). Todos ficam na praia e imantam celebridades e clientes dispostos a pagar bem para se refastelar com comes e bebes nos bangalôs. Há ainda, em Jurerê, a casa noturna KM7, que atrai modelos de padrão internacional.

3 A praia Brava, com ondas grandes e condomínios suntuosos, fica a 40 quilômetros do centro e só pode ser acessada por uma pista não-duplicada que sobe e desce seu morro. É possível ficar mais de uma hora apenas nesse trecho, um caminho de menos de um quilômetro. Fazer isso com aquele brinquedo antigo, o Pogobol, talvez seja mais fácil do que de carro. Enfim, a praia lota. E briga com Jurerê, Mole e a praia Brava de Itajaí como metro quadrado com maior concentração de gatas de Santa Catarina. Principalmente nos metros próximos ao Kioske do Pirata (tel.: 0/ xx/48/3284-1214; www.kioskedopirata.com.br).

4 O centro de Florianópolis não é tão pequeno, mas é agradável de ser conhecido a pé. Visite o Mercado Público Municipal e, depois, siga estes happy hours: Cachaçaria da Ilha (www.cachacariadailha.com.br), Empório Bocaiúva (www.emporiumbocaiuva.com.br) ou Botequim (www.botequimfloripa.com.br), os três no centro. À noite, uma fila invade uma calçada na avenida Beira-Mar: é o El Divino Lounge (tel.: 0/xx/48/ 3225-1266). Todas as terças-feiras acontece um acústico diferente, com casa cheia, no pátio do complexo. Ingressos femininos antecipados custam R$ 20, e masculinos, R$ 30. Na hora, R$ 25 e R$ 40. Começa às 21h.

PARA FUGIR DO EXCESSO DE BADALAÇÃO

1 Tem movimento, sim, e até espera. Mas menos do que na Lagoa da Conceição. Se você estiver no centro ou no continente de Florianópolis, reserve uma noite para a orla dos bairros de Coqueiros e Itaguaçú, onde estão as praias do Riso, do Meio e de Itaguaçú. Não vale pelas praias, com faixas de areias pequenas e sem graça, mas há ótimos cenário e restaurantes. Entre os de frutos do mar estão Rancho Açoriano (tel.: 0/xx/48/3249-1414), Lello (tel.: 0/xx/48/3249-2222) e Recanto das Pedras (tel.: 0/xx/48/ 3249-0990). Há também pizzaria e casa de massas.

2 Para chegar até ali, talvez você já tenha enfrentado fila. Mas, se fizer o passeio de baleeira à Costa da Lagoa (saída ao lado da ponte da Lagoa da Conceição), se livrará do congestionamento da avenida das Rendeiras e poderá comer em um dos 14 restaurantes que ficam nas paradas do passeio. A ida e a volta custam R$ 2 cada. Até o ponto final são 45 minutos -ou 35, para quem sair já no Canto dos Araçás, no final da primeira rua à esquerda de quem acaba de descer o morro da Lagoa. Ali dos Araçás também é possível seguir a pé, por trilha, pela costa. Passa-se por dentro de propriedades particulares, mas sem problemas, e por sete vilas. Até a última, a do Saquinho, são quatro horas de caminhada. Há cachoeiras e vistas panorâmicas no caminho. Uma opção mais breve, mas em caminho mais íngreme, é ir até o canto da Lagoa saindo do Canto do Moreira, na estrada geral de Ratones. Os restaurantes são mais caseiros. No Sabor da Costa, o filé de peixe com molho de camarão custa R$ 25,00 e a caipirinha, R$ 4,00.

3 No assunto trilhas, Entre em www.guiafloripa.com.br/trilhas. Há fotos, atrações da paisagem, grau de dificuldade e tempo de percurso. É a chance de se programar para fazer tanto os percursos mais conhecidos da ilha, como o da Lagoinha do Leste e o de Naufragados, como os menos conhecidos.

4 Se acordou cedo e mais preocupado em surfar do que em admirar a mulherada, fuja um pouco das tradicionais Mole, Joaquina e Brava. As duas principais FMs locais, Atlântida e Jovem Pan, têm quatro boletins de surf diários cada: os da Atlântida são às 8h, 9h, 13h e 16h, e os da Jovem Pan, às 7h, 9h, 13h15 e 17h (apenas de segunda à sexta, ambos). De acordo com o vento as melhores praias para surfar podem ser as menos lotadas, como a do Matadeiro (29 km do centro) ou do Moçambique (25 km do centro). Se for o caso de sossego, e não de surfe, passeie pelo Sambaqui, a 17 km do centro, onde há restaurantes quase em cima da água como o Posto da Alfândega.


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