São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 2006

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FÉRIAS

Com o dólar baixo, cresce a procura por passagens, e o preço sobe até US$ 901; conexão pode ser solução para economizar

Rota "ilógica" traz economia em vôo a Europa

JULIANA DORETTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se o seu destino de férias for Londres, mas sua passagem ainda não foi comprada, prepare-se. Você pode fazer escalas em Milão, na Itália, ou Lisboa, em Portugal. A parada extra pode ser uma forma de economizar -conseguindo uma tarifa menor em uma companhia aérea que não voa diretamente à cidade escolhida- ou talvez o único modo de voar, já que não é fácil conseguir lugar nos aviões que decolam em julho.
A British Airways, por exemplo, que leva passageiros sem escala para a capital do Reino Unido, tem lugares na classe econômica somente a partir de 14/8 -mas há sempre a lista de espera.
Mais gente viajando no período de folga significa que as tarifas mais promocionais já sumiram do sistema de reservas das companhias. Há vôos em que os lugares ainda disponíveis estão sendo vendidos por até US$ 901 acima do preço mais baixo operado na alta temporada (caso do vôo para Londres pela Air France).
Por isso, compensa fazer um percurso não muito lógico em termos de geografia, mas muito sensato na questão economia. A rota São Paulo-Londres pela Alitalia fica US$ 1.051, nos dias 10 e 17 de julho. Pela TAP, fica US$ 1.292, em 17 de julho (veja no quadro ao lado preços de sete companhias, para cinco destinos na Europa, em três datas diferentes).
"Hoje, o quadro está pior do que estava no início do ano. O dólar está muito barato, e o custo da viagem como um todo diminui. O hotel, a refeição... Assim, quem achava que ficava apertado comprar uma passagem de avião agora pode voar. E quem já viajava passa a viajar mais ainda", diz Leonel Rossi Júnior, diretor de assuntos internacionais da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).
Na volta, o problema se repete. Os vôos para a Europa estão praticamente lotados nas primeiras semanas de agosto: os lugares só começam a aparecer a partir da segunda quinzena do mês.
"Até os agentes de viagem têm problemas para conseguir boas tarifas. Mas entre eles há diferentes formas de aproveitar as ofertas. Uma escala nem sempre é ruim, por exemplo", diz Rossi.


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