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CHILE
Após 80 anos, moai regressa à ilha de Páscoa
DA FRANCE PRESSE
Um gigantesco moai de duas
toneladas, que viajou durante 80
anos por diversos países, regressou à ilha de Páscoa, a mais oriental das ilhas polinésias -situada a
cerca de 3.500 km da costa central
do Chile.
A escultura de pedra vulcânica,
com forma humana, é típica dos
primeiros habitantes de origem
polinésia desse território insular
chileno, localizado no meio do
oceano Pacífico. O moai, de 1,20
m de altura, saiu da ilha em 1927
como um presente dos pascoenses ao então presidente chileno
Carlos Ibáñez del Campo (1927-1931 e 1952-1958).
Anos mais tarde, o mandatário
o deu de presente (há boatos de
que o tenha vendido, na verdade)
a um corretor de imóveis, que,
por sua vez, o vendeu a um antiquário chileno, que estava radicado na Argentina.
O comerciante de antigüidades
vendeu a peça a colecionadores,
que a levaram para a Holanda.
Como o pagamento nunca se
concretizou, iniciou-se uma briga
judicial que determinou o regresso da escultura à Argentina, onde
se manteve por anos na alfândega
de Buenos Aires, até que em 1982
foi revendida.
A filha de um dos primeiros donos da peça na Argentina a comprou anos mais tarde, até que decidiu que a escultura devia voltar
ao seu lugar de origem.
A ilha de Páscoa é um monumento nacional e foi declarada
patrimônio da humanidade pela
Unesco (Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência
e Cultura).
Os moai são gigantes esculturas
de pedra vulcânica, esculpidas há
mais de quatro séculos em uma só
peça. No total, há na ilha cerca de
550 estátuas, que variam de quatro a 20 metros, distantes umas
das outras e com forma humana.
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