São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 2006

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CHILE

Após 80 anos, moai regressa à ilha de Páscoa

DA FRANCE PRESSE

Um gigantesco moai de duas toneladas, que viajou durante 80 anos por diversos países, regressou à ilha de Páscoa, a mais oriental das ilhas polinésias -situada a cerca de 3.500 km da costa central do Chile.
A escultura de pedra vulcânica, com forma humana, é típica dos primeiros habitantes de origem polinésia desse território insular chileno, localizado no meio do oceano Pacífico. O moai, de 1,20 m de altura, saiu da ilha em 1927 como um presente dos pascoenses ao então presidente chileno Carlos Ibáñez del Campo (1927-1931 e 1952-1958).
Anos mais tarde, o mandatário o deu de presente (há boatos de que o tenha vendido, na verdade) a um corretor de imóveis, que, por sua vez, o vendeu a um antiquário chileno, que estava radicado na Argentina.
O comerciante de antigüidades vendeu a peça a colecionadores, que a levaram para a Holanda.
Como o pagamento nunca se concretizou, iniciou-se uma briga judicial que determinou o regresso da escultura à Argentina, onde se manteve por anos na alfândega de Buenos Aires, até que em 1982 foi revendida.
A filha de um dos primeiros donos da peça na Argentina a comprou anos mais tarde, até que decidiu que a escultura devia voltar ao seu lugar de origem.
A ilha de Páscoa é um monumento nacional e foi declarada patrimônio da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Os moai são gigantes esculturas de pedra vulcânica, esculpidas há mais de quatro séculos em uma só peça. No total, há na ilha cerca de 550 estátuas, que variam de quatro a 20 metros, distantes umas das outras e com forma humana.


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