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DESTINO DAS ARÁBIAS
Dubai torna-se paraíso de arquitetos e endinheirados
Emirado abunda em arranha-céus, shoppings e submarinos e oferece até pista artificial de esqui a -2 C
Ahmed Jadallah - 3.out.2007/Reuters
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Corrida de dromedário nos arrabaldes de Dubai, tendo a torre Burj Dubai, de 807,7 metros, ainda em obras, ao fundo |
JULIO ABRAMCZYK
ENVIADO ESPECIAL A DUBAI
Dubai é um paraíso no deserto para os arquitetos. Dinheiro
para projetos arrojados não falta. A cidade é quase toda um
imenso canteiro de obras.
Entrecortada por amplas
avenidas, Dubai é um dos sete
emirados árabes reunidos desde 1971, dois anos após a descoberta de petróleo na região. Um
emirado é um Estado governado por um emir, título dos soberanos muçulmanos.
Com a riqueza do petróleo
(previsto para esgotar nos próximos anos), os dirigentes estão
fazendo do antigo e modesto
posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio.
Construíram e financiaram a
construção de edifícios e hotéis
modernos, lançaram competições esportivas internacionais
e criaram áreas específicas para
atração de visitantes, como o
centro de comércio internacional. Para turistas à procura de
novas emoções, oferecem esquiar na neve ou passear nas
dunas do deserto e usufruir da
hospitalidade dos beduínos.
O Mall dos Emirados, com
400 lojas e perfumarias também encontradas em Londres e
Paris, tem ainda o Ski Dubai em
seu interior, com pistas de esqui dentro de uma gigantesca
tubulação que fabrica neve
ininterruptamente.
No gigantesco tubulão do Ski
Dubai a temperatura está em -2
C, mas nas ruas e avenidas é de
40 C de dia e 31 C à noite.
A Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com
uma área que é o dobro da Disneylândia, em Orlando (EUA),
estará completada dentro de
dez anos. Em julho, o jornal "El
País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis
são coisas do passado.
Esses clientes especiais podem escolher, a preços de 8
milhões a 58 milhões (R$ 20
milhões a R$ 133 milhões), 14
modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km.
No Departamento de Turismo e Marketing de Dubai dizem desconhecer uma fábrica
desses iates submersíveis.
JULIO ABRAMCZYK redator-médico da Folha,
viajou a convite da Emirates Airlines
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