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internacional
Crise ainda não afeta Cuba
MARES CALMOS: Reservas são canceladas em todo o Caribe, menos nessa ilha
DA ASSOCIATED PRESS
A indústria do turismo de
Cuba aproveita o sol que ainda
brilha por lá, enquanto em outras partes do Caribe, cancelamentos fazem o tempo fechar.
Segundo autoridades cubanas ligadas ao turismo, as reservas continuam aquecidas em
dezembro. Esperam-se 2,3 milhões de visitantes neste ano,
um recorde. Uma das explicações é que a crise ainda não derrubou o Canadá, principal origem dos turistas na ilha.
A sorte também tem seu papel: três furacões varreram Cuba neste ano, mas pontos turísticos foram poupados.
"Tivemos alguns cancelamentos, mas, no geral, os números continuam fortes", afirmou David Gregori da WowCuba, agência de viagens no Canadá. O número de turistas estrangeiros cresceu 11% neste
ano, recuperando as quedas de
2006 e 2007 (4% e 3%, respectivamente). Operadores dizem
que as quedas dos anos anteriores se devem à má qualidade do
serviço e da infra-estrutura.
E, para explicar a forte subida
deste ano, afirmam que, para os
mercados europeu e canadense, Cuba é mais barata do que
suas vizinhas caribenhas. E
atrai não apenas pelos predicados tropicais, mas também por
ser um dos últimos cinco países
comunistas no mundo (os outros são China, Coréia do Norte, Laos e Vietnã).
"Muitas pessoas procuram
sol e mar, outras tantas querem
história e cultura", diz Julia
Hendry, diretora de marketing
para Europa e Reino Unido da
Caribbean Trade Organization.
"Cuba tem os dois."
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