São Paulo, quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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internacional

Crise ainda não afeta Cuba

MARES CALMOS: Reservas são canceladas em todo o Caribe, menos nessa ilha

DA ASSOCIATED PRESS

A indústria do turismo de Cuba aproveita o sol que ainda brilha por lá, enquanto em outras partes do Caribe, cancelamentos fazem o tempo fechar.
Segundo autoridades cubanas ligadas ao turismo, as reservas continuam aquecidas em dezembro. Esperam-se 2,3 milhões de visitantes neste ano, um recorde. Uma das explicações é que a crise ainda não derrubou o Canadá, principal origem dos turistas na ilha.
A sorte também tem seu papel: três furacões varreram Cuba neste ano, mas pontos turísticos foram poupados.
"Tivemos alguns cancelamentos, mas, no geral, os números continuam fortes", afirmou David Gregori da WowCuba, agência de viagens no Canadá. O número de turistas estrangeiros cresceu 11% neste ano, recuperando as quedas de 2006 e 2007 (4% e 3%, respectivamente). Operadores dizem que as quedas dos anos anteriores se devem à má qualidade do serviço e da infra-estrutura.
E, para explicar a forte subida deste ano, afirmam que, para os mercados europeu e canadense, Cuba é mais barata do que suas vizinhas caribenhas. E atrai não apenas pelos predicados tropicais, mas também por ser um dos últimos cinco países comunistas no mundo (os outros são China, Coréia do Norte, Laos e Vietnã).
"Muitas pessoas procuram sol e mar, outras tantas querem história e cultura", diz Julia Hendry, diretora de marketing para Europa e Reino Unido da Caribbean Trade Organization. "Cuba tem os dois."


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