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Local foi urbanizado por Luís 13
DE PARIS
Antes de ser moradia de ricaços
de Paris, a ilha de Saint Louis já
serviu de pasto para vacas, entreposto para comerciantes e morada para pescadores.
O arquipélago foi originalmente
batizado como ilha de Notre-Dame. Em 1614, o rei Luís 13 começou a expansão organizada da ilha
e ordenou que fossem construídas ruas, pontes e casas no local.
Foi o monarca também quem
rebatizou a ilha, em homenagem
ao seu antecessor, que era conhecido como um homem muito
bom e piedoso.
A ilhota logo virou moda entre a
classe abastada. Muito do sucesso
do lugar deveu-se ao trabalho do
arquiteto Louis Le Vau, que projetou boa parte dos prédios que
estão até hoje nas margens do Sena -inclusive sua própria casa,
no número 3 da Quai d'Anjou.
Le Vau também projetou o prédio mais suntuoso da ilha, a igreja
St-Louis-en-L'Île.
No número 17 da Quais d'Anjou
fica o hotel de Lauzun, outra obra
de Le Vau.
Projetada em 1657, a construção, emoldurada por calhas em
formato de serpente, foi frequentada por escritores como Racine,
Molière e La Fontaine.
Em 1840, o prédio foi vendido
para o livreiro Jérôme Pichon,
que alugava quartos para artistas,
intelectuais e escritores.
Um dos cômodos foi alugado
por Charles Baudelaire, que escreveu "Flores do Mal" enquanto
morava ali. Atualmente, o hotel
está em reforma.
(CA)
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