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EGITO NA EUROPA
Depois de 20 anos, peças do famoso faraó egípcio formam grande exposição no continente europeu
Tesouro de Tutancâmon visita a Suíça
DA EFE
O tesouro de Tutancâmon está
de volta à Europa após 20 anos,
em mostra que vai até o dia 3 de
outubro no Museu de Antigüidade da cidade histórica de Basiléia
(www.antikenmuseumbasel.ch),
na Suíça. A exposição tem 120 peças vindas do vale dos Reis e do
Museu de Antigüidades Egípcio,
no Cairo, que tem um andar inteiro dedicado ao faraó. A exibição
não segue para outras cidades européias, como ocorria no fim da
década de 1960 e início da de 1970.
Os organizadores esperam que
no mínimo 500 mil pessoas visitem a mostra na Suíça, na qual
não está a famosa máscara mortuária de ouro, pois as autoridades egípcias nunca mais permitiram que ela saísse do país depois
que foi exposta em Berlim, sumiu
e reapareceu danificada.
Desde a grande exposição dedicada a Tutancâmon na Alemanha, em 1981, o Parlamento egípcio decidiu que as peças dos museus nacionais e os objetos encontrados em escavações arqueológicas não sairiam mais do país, com
o objetivo de favorecer o turismo,
principal fonte de ingresso de dinheiro no país árabe. Uma exceção aconteceu há dois anos, quando o país emprestou objetos para
a exposição "Os Faraós", realizada em Veneza, na Itália.
O Egito permitiu, nos anos 60 e
70, a exploração internacional de
seu patrimônio, a fim de reunir
fundos para financiar a preservação de locais de muita importância arqueológica que estavam
ameaçados de destruição, como
os templos de Abu Simbel.
A exposição de Basiléia permitirá, por sua vez, a construção de
um museu arqueológico aos pés
das pirâmides. O Egito recebeu,
estima-se, US$ 4 milhões para
emprestar as obras para a Suíça.
A exposição
A visita começa com uma apresentação audiovisual em uma sala
azul, cor que representa a eternidade. Dali o visitante desce uma
escada e segue para salas onde estão os tesouros procedentes das
escavações no vale dos Reis, na cidade de Luxor (antiga Tebas).
Seguindo uma ordem cronológica, o visitante admira as peças
descobertas na tumba de Amenófis 2º e o mobiliário das tumbas
reais da 18º dinastia.
Na seção seguinte é apresentado
o faraó Akenaton e a rainha Nefertari. Então vem, finalmente, o
espaço dedicado a Tutancâmon,
morto aos 18 anos. Nessa sala está
a reprodução exata da tumba do
faraó tal qual ela foi descoberta
em 1922.
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