Com câmbio favorável -R$ 1 vale 1,63 pesos argentinos-, gastos como comida e compras despencam

Toni Pires/Folha Imagem

Torre dos Ingleses vista a partir da praça San Martín

Semanalmente, 129 vôos ligam São Paulo a Buenos Aires. Para duas noites, um pacote em conta para a capital argentina custa a partir de US$ 377, incluindo o aéreo. E até o câmbio é favorável: R$ 1 vale 1,63 pesos argentinos, o que faz com que os gastos dessa viagem sejam relativamente baixos.
Há, porém, o obstáculo da crise nos aeroportos brasileiros, que pode gerar atrasos.
Aí, o viajante pode entrar numa fria, e a viagem, de quase três horas de vôo, pode esticar. Esses atrasos, no entanto, atingem pouco os vôos diretos para a capital argentina, para onde, além dos vôos entre a capital paulista e Buenos Aires, há também vôos internacionais -que vêm da Europa e fazem escala em São Paulo (veja quadro com preços nesta página).
Assim, a idéia de curtir um inverno sem entrar numa fria de verdade combina com Buenos Aires, que, neste ano, caprichou no pacote e incluiu até neve -na segunda-feira desta semana, depois de 89 anos, nevou nas ruas portenhas.
Para o brasileiro, tradicionalmente o cotidiano por lá inclui comer (leia na pág. F4), tomar vinho, fazer boas compras -jaquetas de couro e suéteres de lã são os itens mais folclóricos- e passear de noite pelas ruas de Buenos Aires, que tem vida noturna vibrante (leia na pág. F8).
Além da programação característica nesses dias de frio, há passeios que mostram um despretensioso dia-a-dia, como pedalar pela reserva Costanera Sur, que passam longe daquela elegância sisuda associada à capital argentina (leia na pág. F5).
Quem tem estilo pode adotar a ousadia que os portenhos têm com seus cabelos e fazer a cabeça num salão de beleza, se entregando às tesouras locais. A Folha testou o corte.


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