São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2008

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MOSAICO MÍSTICO

Índia coleciona realidades inusitadas

Quem vai a rotas menos célebres se depara com monges nus e capital tibetana; locomover-se não é fácil

LUÍS FERRARI
NA ÍNDIA

A Índia tem muito mais atrativos que o Taj Mahal, seu ponto turístico mais famoso. É isso que constata quem se aventura por estradas menos conhecidas do país que tem a segunda maior população e o sétimo maior território do mundo.
Do norte ao sul, as opções de conhecer realidades inusitadas aos olhos ocidentais são vastas. Sobretudo no campo religioso.
O caleidoscópio passa por fiéis impedidos por dogmas de cortar os pêlos do corpo a monges vestidos com "roupas de ar" -ou seja, completamente nus.
E em cenários como um templo com uma cúpula de 750 kg de ouro ou a capital tibetana no exílio e sua tradição budista.
Para conhecer tais lugares é preciso paciência, e, principalmente, tempo. Os deslocamentos nem sempre são fáceis.
Vôos domésticos em geral sofrem atrasos que lembram o caos aéreo pelo qual passou Congonhas em 2007. As estradas são esburacadas, e, às vezes, percorrer 300 km de carro pode tomar um dia inteiro.
Como alternativa, desponta a maior rede ferroviária do mundo. Mas mesmo as passagens mais caras nos trens não oferecem grande conforto (camundongos são passageiros freqüentes nos vagões).
A Folha apresenta hoje três roteiros distintos, percorridos ao longo de seis semanas.
O relato compreende o sul e sua religiosidade hindu, a experiência de viajar como marajá em um luxuoso passeio de trem pelo planalto do Deccan, na seção central do subcontinente, e as cidades do norte, onde prevalecem religiões minoritárias no país.


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