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MOSAICO MÍSTICO
Índia coleciona realidades inusitadas
Quem vai a rotas menos célebres se depara com monges nus e capital tibetana; locomover-se não é fácil
LUÍS FERRARI
NA ÍNDIA
A Índia tem muito mais atrativos que o Taj Mahal, seu ponto turístico mais famoso. É isso
que constata quem se aventura
por estradas menos conhecidas
do país que tem a segunda
maior população e o sétimo
maior território do mundo.
Do norte ao sul, as opções de
conhecer realidades inusitadas
aos olhos ocidentais são vastas.
Sobretudo no campo religioso.
O caleidoscópio passa por
fiéis impedidos por dogmas de
cortar os pêlos do corpo a monges vestidos com "roupas de ar"
-ou seja, completamente nus.
E em cenários como um templo com uma cúpula de 750 kg
de ouro ou a capital tibetana no
exílio e sua tradição budista.
Para conhecer tais lugares é
preciso paciência, e, principalmente, tempo. Os deslocamentos nem sempre são fáceis.
Vôos domésticos em geral
sofrem atrasos que lembram o
caos aéreo pelo qual passou
Congonhas em 2007. As estradas são esburacadas, e, às vezes,
percorrer 300 km de carro pode tomar um dia inteiro.
Como alternativa, desponta a
maior rede ferroviária do mundo. Mas mesmo as passagens
mais caras nos trens não oferecem grande conforto (camundongos são passageiros freqüentes nos vagões).
A Folha apresenta hoje três
roteiros distintos, percorridos
ao longo de seis semanas.
O relato compreende o sul e
sua religiosidade hindu, a experiência de viajar como marajá em um luxuoso passeio de trem pelo planalto do Deccan, na seção central do subcontinente, e
as cidades do norte, onde prevalecem religiões minoritárias
no país.
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