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Restaurantes com cardápios étnicos convidam à comilança
DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES
Londres tem perto de 12 mil
restaurantes e, apesar da onda
de sofisticação que tomou conta da sua cena gastronômica,
com chefs que viraram sirs
-caso de Gordon Ramsay e de
Terence Conran-, há lugares anônimos que preparam
pratos étnicos e que são um
convite à comilança.
Se você tem predileção pela
comida chinesa, há um endereço que não fica em Chinatown.
O Mandarin Kitchen, na 14-16
Queensway, é simples e concorrido, apesar de pouco frequentado por turistas. Para evitar filas, convém fazer reservas
antecipadamente.
Era o preferido do escritor
Guillermo Cabrera Infante, cubano radicado em Londres, que
sempre pedia lá "razor clams",
mariscos brancos semelhantes
às vieiras, e, também, o macarrão transparente com lagosta.
Os frutos do mar são especiais no Madarin Kitchen, mas
há de tudo, do arroz embrulhado na folha de lótus, que parece
defumado, ao crocante pato de
Pequim, que se come embrulhado em panquequinhas
acompanhadas de molho adocicado, cebolinha e pepino.
Chinatown
Para estômagos mais aventureiros ainda, o bairro de Chinatown, e, em particular, a sua rua
pedonal, Gerrard street, tem
dezenas de outros restaurantes
chineses. É ocioso mencionar
algum nome, pois o melhor é
zanzar em busca de um cardápio que combine com sua fome.
Domingo até meio dia, muitos deles servem os dim-sum,
que são bolinhos cozidos no vapor e cujo recheio pode ser variado: de vegetais, carne de porco, camarões etc.
Quem gosta de pato laqueado
deve escolher o que mais lhe
apetece na vitrina, onde também são penduradas outras
carnes feitas desse modo.
Os mercadinhos orientais
das redondezas vendem de frutas e cogumelos frescos a caranguejos vivos.
(SILVIO CIOFFI)
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