São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006

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REINO 'THAI'

Tuk tuk ajuda a escapar do trânsito da capital

Riquixá puxado por motocicleta é figura fácil nas ruas; preço da corrida deve ser fechado antes de embarcar

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
NA TAILÂNDIA

Um riquixá movido a motocicleta alia o charme do Oriente à rapidez do mundo moderno. Trata-se do tuk tuk, o táxi mais característico da Tailândia. Suas manobras radicais, costurando congestionamentos como os de Bancoc, lembram um pouco a correria dos motoboys das grandes cidades brasileiras. Mas o veículo não chega a causar pânico e deve ser testado -para ao menos ter o gostinho.
Os tuk tuks nem sempre são mais baratos do que os táxis comuns. Como não contam com taxímetros, como os veículos de quatro rodas, seus preços são negociados antes de os tripulantes entrarem. Mas é preciso cuidado. Se o turista não tem muita idéia da distância do seu destino, pode ser trapaceado. Por vezes, o "motociclista" chuta um preço bem alto para percursos curtos. Um deles queria cobrar, por uma corrida de dois quarteirões, 80 bahts (R$ 4,60) -quase o dobro de distâncias muito maiores. Para evitar ser enganado, vale consultar transeuntes.
Aliás, os próprios habitantes da cidade e os guias que acompanham grupos podem lhe dar uma referência do máximo que você deve gastar entre um trajeto e outro.
Durante a negociação do preço, os condutores às vezes pedem que o turista visite determinada loja, mesmo que não compre nada, para ganharem um cupom que lhe dá direito a gasolina gratuita. Para obter o benefício, um motorista pode mentir. Como um condutor que afirmou que um museu estava fechado por causa do jubileu de ouro da coroação do rei. A pausa na lojinha pode ser interessante se o visitante tem tempo. Caso contrário, o jeito é ser bem firme e dizer que prefere procurar outro veículo.
Também os motoristas de táxi podem se utilizar do subterfúgio do cupom. E muitos preferem abrir mão do taxímetro após um determinado horário, à noite, com a desculpa de que não mais encontrarão clientes. E negociam antes, como os tuk tuks. Uma forma de tirar proveito disso é acordar que ele o espere no lugar visitado para levá-lo de volta ao hotel.
Dependendo do número de pessoas no carro, o táxi em Bancoc às vezes pode sair mais barato do que o metrô ou o trem, os quais atingem uma área muito pequena da cidade. O duro é ficar horas parado no congestionamento. Embora também pouco abrangente, uma alternativa econômica de transporte são os barcos que navegam o rio Chao Phraya. Não os turísticos que servem jantar a bordo, mas os que funcionam como ônibus. A passagem custa 13 bahts (R$ 0,75), e o passeio é agradável mesmo na hora do rush, quando a embarcação está apinhada de gente. (MARISTELA DO VALLE)


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