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REINO 'THAI'
Tuk tuk ajuda a escapar do trânsito da capital
Riquixá puxado por motocicleta é figura fácil nas ruas; preço da corrida deve ser fechado antes de embarcar
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
NA TAILÂNDIA
Um riquixá movido a motocicleta alia o charme do Oriente à
rapidez do mundo moderno.
Trata-se do tuk tuk, o táxi mais
característico da Tailândia.
Suas manobras radicais, costurando congestionamentos como os de Bancoc, lembram um
pouco a correria dos motoboys
das grandes cidades brasileiras.
Mas o veículo não chega a causar pânico e deve ser testado
-para ao menos ter o gostinho.
Os tuk tuks nem sempre são
mais baratos do que os táxis comuns. Como não contam com
taxímetros, como os veículos
de quatro rodas, seus preços
são negociados antes de os tripulantes entrarem. Mas é preciso cuidado. Se o turista não
tem muita idéia da distância do
seu destino, pode ser trapaceado. Por vezes, o "motociclista"
chuta um preço bem alto para
percursos curtos. Um deles
queria cobrar, por uma corrida
de dois quarteirões, 80 bahts
(R$ 4,60) -quase o dobro de
distâncias muito maiores. Para
evitar ser enganado, vale consultar transeuntes.
Aliás, os próprios habitantes
da cidade e os guias que acompanham grupos podem lhe dar
uma referência do máximo que
você deve gastar entre um trajeto e outro.
Durante a negociação do preço, os condutores às vezes pedem que o turista visite determinada loja, mesmo que não
compre nada, para ganharem
um cupom que lhe dá direito a
gasolina gratuita. Para obter o
benefício, um motorista pode
mentir. Como um condutor
que afirmou que um museu estava fechado por causa do jubileu de ouro da coroação do rei.
A pausa na lojinha pode ser interessante se o visitante tem
tempo. Caso contrário, o jeito é
ser bem firme e dizer que prefere procurar outro veículo.
Também os motoristas de táxi podem se utilizar do subterfúgio do cupom. E muitos preferem abrir mão do taxímetro
após um determinado horário,
à noite, com a desculpa de que
não mais encontrarão clientes.
E negociam antes, como os tuk
tuks. Uma forma de tirar proveito disso é acordar que ele o
espere no lugar visitado para levá-lo de volta ao hotel.
Dependendo do número de
pessoas no carro, o táxi em
Bancoc às vezes pode sair mais
barato do que o metrô ou o
trem, os quais atingem uma
área muito pequena da cidade.
O duro é ficar horas parado no
congestionamento. Embora
também pouco abrangente,
uma alternativa econômica de
transporte são os barcos que
navegam o rio Chao Phraya.
Não os turísticos que servem
jantar a bordo, mas os que funcionam como ônibus. A passagem custa 13 bahts (R$ 0,75), e
o passeio é agradável mesmo na
hora do rush, quando a embarcação está apinhada de gente.
(MARISTELA DO VALLE)
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