O complexo Phrathat Doi Suthep Rajvoravihara, de 620 anos, descortina segunda maior cidade do país

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ele fica a 1.100 m de altitude e tem 306 degraus, além de um funicular para alívio dos menos dispostos. Para alcançá-lo, é preciso vencer uma estrada de 92 curvas em 11 km. Não se trata de mais um templo qualquer. Com uma história sagrada, o Phrathat Doi Suthep Rajvoravihara é um complexo de 620 anos com lindos detalhes em ouro e ainda oferece de brinde uma abrangente vista da cidade de Chiang Mai.
Diz a lenda que o local do templo foi escolhido por um elefante branco que carregava uma relíquia de Buda (um pedaço do osso de seu ombro) e, após muito andar, ali chegou exausto e morreu em seguida. Logo foi erguido o templo no local, e a relíquia transportada pelo paquiderme hoje está guardada no alto de uma estupa de ouro (há várias porções dos restos dele guardadas em templos de países budistas como Tailândia, Índia e Sri Lanka).
O complexo tem lindas estátuas de elefantes, túmulos de fiéis e uma jaqueira sagrada, cujo fruto não pode ser comido, por causa da sua localização. Também há sinos nos quais o visitante pode deixar seu nome escrito num pedaço de papel para conseguir coisas boas. O Phrathat Doi Suthep Rajvoravihara fica a 16 km de Chiang Mai, a segunda maior cidade da Tailândia, fundada em 1296 e endereço de 320 templos. Entre eles, o Chedi Luang, que lota durante um festival anual em maio em homenagem ao equivalente a padroeiro da cidade.
Ele dura uma semana e estimula os fiéis a fazerem fila para levar suas oferendas. Dentro do complexo, impressionam as ruínas de uma gigantesca estupa datada de 1411 e que foi parcialmente destruída por um terremoto no século 16.
Também histórico, o templo Phra Singh foi iniciado pelo rei Pa Yo em 1345. Uma das suas imagens de Buda ganhou endereço depois que a carruagem que a transportava quebrou ali. (MARISTELA DO VALLE)