São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 2005 |
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TRAMA E URDUME Para Martín Churba, Brasil e Argentina poderão renovar o setor País injeta sangue novo na moda
DA ENVIADA ESPECIAL
Folha - Como o sr. vê a moda argentina inserida no mundo? Martín Churba - Para Argentina e Brasil, entrar no mercado das capitais de moda é um desafio e uma oportunidade, considerando que esses mercados estão saturados de propostas clássicas, como demonstram as grandes marcas. É necessária uma renovação, com sangue novo. A oportunidade que temos é clara: propor idéias criativas, novas, somar qualidade de materiais e de manufatura (esse é o ponto em que as coisas se tornam difíceis), ter uma quota de identidade latino-americana e, como na literatura, talvez um toque de realismo mágico. Experiências anteriores vêm da escola de estilistas de Antuérpia (Bélgica), que foram adotados pela imprensa mundial como os novos talentos. Talvez a aposta seja redobrada com Brasil e Argentina. Mas nada disso acontecerá se os estilistas não desenvolverem relações com o setor industrial e laços com sócios capitalistas. As duas opções têm riscos, pois obrigam os envolvidos a falar um idioma novo. Folha - A Trosman Churba, que
acabou em 2003, desfilou três vezes em São Paulo. Qual foi a repercussão disso para o sr.? Folha - Como o seu país influencia suas criações? Folha - O sr. tem uma intensa
pesquisa têxtil. Como são criados
os tecidos? São artesanais ou há
parcerias com indústrias? Folha - Quais os lugares de que
mais gostou no Brasil? Folha - Que lugares você indicaria a quem visita a sua cidade? Folha - A Tramando tem lojas
em NY e Tóquio. Como é a reação
do público às suas criações? Folha - Há planos de lojas no
Brasil? Tem clientes brasileiras? |
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