São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 2008

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UM LUGAR AO SUL

Tubarões-baleia hipnotizam no oceanário da Geórgia

No maior tanque desse tipo do mundo nadam ainda peixes-serra, tubarões-martelo, arraias e garoupas

DA ENVIADA ESPECIAL A ATLANTA

A janela de 7 m de altura por 18 m de largura fica toda lambuzada na altura do rosto das pessoas. Adultos ou crianças, adolescentes ou idosos, não importa. As pessoas vão chegando perto, mais perto e mais perto até que encostam o nariz ali.
Todo mundo fica mesmerizado. E todo mundo passa muito tempo com a cara colada no acrílico -de 60 cm de espessura- ou sentado na pequena arquibancada, boquiaberto.
O motivo de tudo isso são os quatro tubarões-baleia que nadam no tanque Ocean Voyager, o maior tanque de aquário do mundo, que tem vaga para mais dois exemplares desse peixe, também o maior do mundo.
Depois de ficar muito tempo olhando os tubarões-baleia, dá para reparar no estrelado elenco de apoio: peixes-serra, tubarões-martelo, arraias de diversos tipos, garoupas robustas.
De tempo em tempo, monitores fazem uma apresentação, na qual desfiam aspectos técnicos do tanque e dados sobre os animais. O tubarão-baleia é, como não poderia deixar de ser, o destaque da apresentação. O monitor cita os animais pelo nome e conta que eles não comem os outros peixes do tanque -pela garganta desses gigantes não passa nem uma moeda de um quarto de dólar, que tem 2,4 cm de diâmetro.
Além do janelão, o tanque pode ser visto também por um túnel de acrílico, daqueles que tentam simular a sensação de se estar no fundo do mar. Com muita gente e as distorções que a curvatura das paredes do túnel gera, essa não é a melhor forma de ver os peixes.

"Oh!"
Seguindo adiante, chega-se a mais um aglomerado de pessoas embasbacadas. Agora, diante delas, estão as belugas.
Gorduchas simpáticas, habitantes de mares gelados, as belugas despertam outro tipo de reação. Se no tanque dos grandes tubarões-baleia reina o silêncio, aqui imperam as interjeições e os risos. Elas se movem de maneira desajeitada, ficam como se estivessem de pé, com as nadadeiras para baixo e a cabeça para cima, e dão piruetas em torno do próprio corpo.
Depois dessas duas exibições, as outras três -Georgia Explorer (que reproduz a costa da Geórgia e onde ficam as piscinas em que os visitantes tocam arraias e estrelas-do-mar), Tropical Diver (reprodução do ecossistema de corais dos trópicos) e River Scout (com animais fluviais, entre os quais as divertidas lontras asiáticas)- passam um pouco batido.


GEORGIA AQUARIUM
rua Baker, 225; abre de dom. a qui., das 10h às 17h; às sex., das 9h às 22h; e, aos sáb., das 9h às 18h; ingresso: US$ 26; tel.: 00/xx/1/404/ 581-4000;
www.georgiaaquarium.org


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