São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

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TURISMO RELIGIOSO

Imagem do frade não condiz com seus traços

Estátua de barro feita pouco tempo antes da morte indica que beato tinha nariz grande e rosto anguloso

DA ENVIADA ESPECIAL A GUARATINGUETÁ

As imagens de frei Galvão à venda nas duas lojas de artigos religiosos de Guaratinguetá carecem de traços específicos. Todas têm rosto meio genérico.
Ainda assim, estão entre os produtos mais vendidos. Na Daju, de Jussara Chad dos Santos, 62, a estátua do frade empata em popularidade com a de Nossa Senhora das Graças.
Tudo indica que o frade tinha um rosto marcante. Apesar de não haver uma iconografia precisa, há, no museu Frei Galvão, a cópia de um molde de barro feito por uma sobrinha pouco antes da morte do beato.
Nessa imagem, chamam a atenção o nariz, grande, e o formato da face, anguloso.
Entre as estátuas expostas no museu, apenas uma é fiel ao tamanho do nariz do frade. Nenhuma segue a forma do rosto.
Thereza, que acompanhou a exumação do corpo na década de 1980, diz que ele era bastante alto. "A medição dos ossos indica que ele tinha 1,90 m."

Nome do santo
Além da cara do frade, há outra dúvida: qual será o nome do santo. Há duas opções mais citadas em Guaratinguetá: são frei Galvão e santo Antônio Galvão. Porém os locais apostam que o frade continuará a ser chamado de frei Galvão. "Vai ser como dom Bosco. Ninguém fala são dom Bosco", diz uma devota.
(HELOISA LUPINACCI)


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