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"Autopista" esburacada leva a praia de windsurfe
Megaresorts estão em fase de implementação na região de Manta, cujas areias são, ainda, tranqüilas
DA ENVIADA ESPECIAL A MANTA
Pegar a estrada no Equador é
uma aventura. Para ir a Manta,
a terceira maior cidade do país,
são 390 km desde Quito.
Pode parecer pouco, mas a
jornada toma cerca de dez horas do viajante. As estradas não
vão bem. Na parte mais próxima a Quito, há muitos buracos
na pista de mão dupla. Também não há acostamento na
maior parte da rota.
Além disso, falta iluminação.
Como a rodovia passa por dentro de cidades, o motorista precisa ter cuidado com pedestres
e animais na pista.
Mas o que falta em infra-estrutura, sobra em natureza. Vale observar os diversos tipos de
vegetação. Por vezes, o verde-escuro da mata se combina com
as quedas-d'água.
Para descansar um pouco,
uma boa pedida é parar em
Santo Domingo de los Colorados, no meio do caminho.
Em Manta
Chegando a Manta, aproveite
a especialidade: os frutos do
mar. Os pratos, fartos, custam
até US$ 10 (R$ 16,6).
As praias no entorno de
Manta são mais bonitas do que
as da cidade. Santa Marianita,
por exemplo, reúne água cristalina e condições favoráveis à
prática de windsurfe e kitesurfe, devido aos ventos fortes.
A praia também atrai os praticantes dessas modalidades
esportivas por ser extensa e por
nunca ter muita gente na água.
Há duas escolas desses esportes na praia, que oferecem
material de apoio e aulas práticas de uma hora por cerca de
US$ 25 (R$ 41), preço praticado
na baixa temporada.
As dunas terminam de emoldurar a paisagem. Aproveite rápido, enquanto os megaresorts
não tomaram o local. Os empreendimentos desse tipo estão em fase de implementação.
(MARIANA DESIMONE)
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