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panorâmica
Setor prevê aumento da crise nos feriados
VÔOS Principal dificuldade para o fim de ano é encontrar um assento no avião
DA REDAÇÃO
Durante o feriado que começa hoje deve haver piora na situação de atrasos e filas nos aeroportos. Essa é a opinião da
maior parte dos 15 agentes e
operadores de viagem consultados pela Folha.
O trânsito rodoviário também deve aumentar, por conta
dos turistas que evitam o transporte aéreo. "A previsão é de
movimento intenso e crescimento de 10% na venda de pacotes em relação a 2006", diz
Giovana Guedes, diretora de
comunicação da EcoAção, que
atua em Brotas, interior de SP.
Cassiano Lourenção, diretor
do complexo rodoviário Lago
Azul, em Louveira (SP), sublinha o aumento das viagens rodoviárias: "Desde o início da
crise aérea, há mais ou menos
um ano, notamos um aumento
paulatino nas áreas de combustíveis, alimentação e hotelaria,
de 5 a 10%", diz.
Em meados deste ano, o
complexo registrou aumento
de 20% do movimento em relação ao fluxo anterior ao início
da crise nos aeroportos.
"Pelo aquecimento da economia em diversos setores neste segundo semestre, poderemos chegar a um acréscimo de
até 25%", conclui Lourenção.
Para tentar amenizar a situação dos clientes, as agências fazem recomendações. "Reforçamos a necessidade de chegar
com antecedência ao aeroporto: duas horas nos embarques
nacionais e três horas nos internacionais. Toda a equipe está ciente de que os atrasos podem ocorrer e preparada para
prestar o suporte necessário.
Os passageiros seguem com telefones em caso de emergência
e temos apoio para os embarques no aeroporto", afirma Denise Santiago, diretora da Cia.
Nacional de Ecoturismo.
Natal e Réveillon
Para as festas de fim de ano,
além do temor de filas e atrasos, o passageiro encontra, já,
dificuldade para comprar passagens. "A maior dificuldade é
confirmar o aéreo. Existe uma
grande demanda, a maior parte
dos trechos está lotada. Vai haver superlotação, como de praxe, nos aeroportos", prevê Tereza Ferrari, da operadora que
leva seu nome.
Para Luiz Carlos Chaimsohn,
sócio-gerente da Transiberica,
os consumidores estão prevenidos. "Haverá poucos desavisados, mas não haverá disponibilidade [nos vôos] para todos."
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