São Paulo, quinta-feira, 15 de novembro de 2007

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panorâmica

Setor prevê aumento da crise nos feriados

VÔOS Principal dificuldade para o fim de ano é encontrar um assento no avião

DA REDAÇÃO

Durante o feriado que começa hoje deve haver piora na situação de atrasos e filas nos aeroportos. Essa é a opinião da maior parte dos 15 agentes e operadores de viagem consultados pela Folha.
O trânsito rodoviário também deve aumentar, por conta dos turistas que evitam o transporte aéreo. "A previsão é de movimento intenso e crescimento de 10% na venda de pacotes em relação a 2006", diz Giovana Guedes, diretora de comunicação da EcoAção, que atua em Brotas, interior de SP.
Cassiano Lourenção, diretor do complexo rodoviário Lago Azul, em Louveira (SP), sublinha o aumento das viagens rodoviárias: "Desde o início da crise aérea, há mais ou menos um ano, notamos um aumento paulatino nas áreas de combustíveis, alimentação e hotelaria, de 5 a 10%", diz.
Em meados deste ano, o complexo registrou aumento de 20% do movimento em relação ao fluxo anterior ao início da crise nos aeroportos.
"Pelo aquecimento da economia em diversos setores neste segundo semestre, poderemos chegar a um acréscimo de até 25%", conclui Lourenção.
Para tentar amenizar a situação dos clientes, as agências fazem recomendações. "Reforçamos a necessidade de chegar com antecedência ao aeroporto: duas horas nos embarques nacionais e três horas nos internacionais. Toda a equipe está ciente de que os atrasos podem ocorrer e preparada para prestar o suporte necessário. Os passageiros seguem com telefones em caso de emergência e temos apoio para os embarques no aeroporto", afirma Denise Santiago, diretora da Cia. Nacional de Ecoturismo.

Natal e Réveillon
Para as festas de fim de ano, além do temor de filas e atrasos, o passageiro encontra, já, dificuldade para comprar passagens. "A maior dificuldade é confirmar o aéreo. Existe uma grande demanda, a maior parte dos trechos está lotada. Vai haver superlotação, como de praxe, nos aeroportos", prevê Tereza Ferrari, da operadora que leva seu nome.
Para Luiz Carlos Chaimsohn, sócio-gerente da Transiberica, os consumidores estão prevenidos. "Haverá poucos desavisados, mas não haverá disponibilidade [nos vôos] para todos."


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