São Paulo, quinta-feira, 16 de julho de 2009

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Pesca move economia até hoje na chamada capital mundial do salmão

DO ENVIADO ESPECIAL

Quando o Congresso dos EUA aprovou a transformação do Alasca como o 49º Estado norte-americano, no dia 30 de junho de 1958, centenas de moradores da cidade de Ketchikan celebraram na esquina das ruas Mission e Front, bem no centrinho da cidade.
Mas a anexação nem sempre foi pacífica entre os habitantes. Isso porque, entre os anos 1920 e 1950, quando a região de Ketchikan era o principal centro da indústria que enlatava salmão, havia quem, no governo dos Estados Unidos, se opusesse à pesca industrial desse peixe, temendo a sua extinção.
Assim, foi por pouco que a capital mundial do salmão não impediu que o Alasca se tornasse um Estado.

Viagem no tempo
A história dessa indústria remonta há mais de uma centena de anos, quando a enlatadora Tongass Packing Company se estabeleceu em Ketchikan.
Corria o ano de 1887 e, logo, o salmão se transformou na principal riqueza de Ketchikan.
Até 1930, eram 12 as companhias que produziam peixe em lata, mas, dez anos depois, com a escassez de peixe, essa indústria, afinal, declinou.
Apesar de todas essas mudanças, a indústria da pesca responde, ainda hoje, por cerca de 30% do PIB da cidade -e o salmão king, também conhecido como chinook, ainda vale ouro por ali.
A estação em que a pesca é permitida, inclusive a pesca turístico-esportiva, vai do início de junho até o final de outubro.
Além do salmão king, são muito apreciados o salmão vermelho (ou sockeye), o coho salmão (ou silver), o salmão chum (ou dog) e o salmão rosa (também conhecido pelos nomes pink ou humpy).
O Alasca ainda é reconhecido pela qualidade de seu salmão, mas sofre com a concorrência daquele que é criado em cativeiro, de qualidade inferior, produzido em países como o Chile. (SILVIO CIOFFI)


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