São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Foco

Mergulhar nessas ilhas é bom mesmo quando a visibilidade está ruim

DO ENVIADO ESPECIAL À TAILÂNDIA

Apontado como um dos lugares mais bonitos do mundo, Phi Phi é ainda mais belo debaixo d'água. O que faz dessas ilhas um dos melhores pontos de mergulho do mundo. Até quando as condições estão ruins, descer para explorar os corais desse pedaço do mar de Andaman é como entrar em um aquário. "Coloquem aí que a visibilidade estava ruim, menos de 5 m", orientou o curitibano Rafael Macedo, instrutor de mergulho de uma operadora de Phi Phi há quase um ano, a seus alunos.
"Hoje vimos tubarão, tartaruga, arraia, cavalo-marinho e quase todos os tipos de peixe e coral dessa parte da Ásia. Em Phi Phi: mesmo quando está ruim, é ótimo."
A maioria dos pontos de imersão -e são mais de uma dezena nos arredores de Phi Phi Don, a ilha principal- fica perto do cais principal. São, no máximo, 30min de barco antes de mergulhar.
A temperatura da água quase dispensa a roupa de borracha. No mês passado, a 30 m de profundidade, o computador de mergulho acusava em 30C (numa estação descrita como frias pelos tailandeses).
As condições favoráveis pesam na proliferação de operadoras de mergulho. Vale a lei da oferta e da procura, que impede os preços de subirem. Uma saída de barco com dois mergulhos, aluguel de equipamento e almoço custa cerca de R$ 100.
Assim, mergulhar em Phi Phi vira um programa mesmo para quem não tem certificação. É possível fazer excursões com instrutores sem gastar muito mais do que se gastaria no Brasil.
A variedade de pontos de mergulho inclui de um lugar tranqüilo para os exercícios do curso básico (que costumam ser feitos em piscinas) até um fundo de mar sujeito a correntes para a modalidade de mergulho avançado.
Nessa amplidão de possibilidades, merece destaque o "memorial do tsunami", a dez minutos de barco do píer principal, visitado em saídas de mergulho noturnas.
É a estrutura de um bangalô típico afundada a uns 12 m de profundidade. Além de virar residência de animais marinhos, por funcionar na prática como um coral, serve como memória de como ficou a superfície na tragédia de 2004. (LF)


Texto Anterior: Tudo "thai": Ida a Phi Phi rende tarde em praia cinematográfica
Próximo Texto: Tudo "thai": Em Sukhotai, turista vê Buda em pé, deitado e sentado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.