|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Foco
Mergulhar nessas ilhas é bom mesmo quando a visibilidade está ruim
DO ENVIADO ESPECIAL À TAILÂNDIA
Apontado como um dos
lugares mais bonitos do
mundo, Phi Phi é ainda mais
belo debaixo d'água. O que
faz dessas ilhas um dos melhores pontos de mergulho
do mundo. Até quando as
condições estão ruins, descer para explorar os corais
desse pedaço do mar de Andaman é como entrar em um
aquário. "Coloquem aí que a
visibilidade estava ruim, menos de 5 m", orientou o curitibano Rafael Macedo, instrutor de mergulho de uma
operadora de Phi Phi há quase um ano, a seus alunos.
"Hoje vimos tubarão, tartaruga, arraia, cavalo-marinho e quase todos os tipos de
peixe e coral dessa parte da
Ásia. Em Phi Phi: mesmo
quando está ruim, é ótimo."
A maioria dos pontos de
imersão -e são mais de uma
dezena nos arredores de Phi
Phi Don, a ilha principal- fica perto do cais principal.
São, no máximo, 30min de
barco antes de mergulhar.
A temperatura da água
quase dispensa a roupa de
borracha. No mês passado, a
30 m de profundidade, o
computador de mergulho
acusava em 30C (numa estação descrita como frias pelos tailandeses).
As condições favoráveis
pesam na proliferação de
operadoras de mergulho. Vale a lei da oferta e da procura,
que impede os preços de subirem. Uma saída de barco
com dois mergulhos, aluguel
de equipamento e almoço
custa cerca de R$ 100.
Assim, mergulhar em Phi
Phi vira um programa mesmo para quem não tem certificação. É possível fazer excursões com instrutores sem
gastar muito mais do que se
gastaria no Brasil.
A variedade de pontos de
mergulho inclui de um lugar
tranqüilo para os exercícios
do curso básico (que costumam ser feitos em piscinas)
até um fundo de mar sujeito
a correntes para a modalidade de mergulho avançado.
Nessa amplidão de possibilidades, merece destaque o
"memorial do tsunami", a
dez minutos de barco do píer
principal, visitado em saídas
de mergulho noturnas.
É a estrutura de um bangalô típico afundada a uns 12 m
de profundidade. Além de virar residência de animais
marinhos, por funcionar na
prática como um coral, serve
como memória de como ficou a superfície na tragédia
de 2004.
(LF)
Texto Anterior: Tudo "thai": Ida a Phi Phi rende tarde em praia cinematográfica Próximo Texto: Tudo "thai": Em Sukhotai, turista vê Buda em pé, deitado e sentado Índice
|