São Paulo, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

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Minuto a minuto, um fim de semana cheio em Buenos Aires

ENVIADA A BUENOS AIRES

10:00
Vá de táxi à Villa Crespo e desça no cruzamento das ruas Gurruchaga e Juan Ramires de Velazco. Nesse miolo estão pelo menos dez bons outlets. Comece pelo da Yves Saint Laurent e Christian Dior -bem nessa esquina-, com camisas masculinas custando cerca de R$ 50.
Saindo da loja, vire à esquerda. Você está na rua Gurruchaga. Alguns passos e chega-se ao outlet da Prüne, marca argentina de artigos de couro. Uma jaqueta, que nas lojas da rede sai por R$ 690, lá é R$ 515. Quase em frente (no número 830) está o outlet da Lacoste, um dos melhores da região. Camisa polo sai por R$ 115. Um casaco de algodão, por R$ 105.

13:00
Siga pela rua Gurruchaga até a av. Córdoba. Chegando lá, vire à direita. Você estará nos outlets da Kevingstone, Chocolate e Portsaid.
Para comprar artigos de ginástica, continue na avenida até o outlet da Nike (número 4.660), um dos melhores. O tênis modelo Lunarfly sai por R$ 193 (aqui custa mais de R$ 240). O Moto 8 custa R$ 250, enquanto no Brasil o artigo não costuma custar menos de R$ 350.
"Essa região é boa para comprar, mas acho que tem poucas opções nos outlets", disse o comerciante Fernando Moura, 40, que viajou sozinho de Belo Horizonte (MG) para Buenos Aires.
Mais alguns passos e, no número 4.654, está o outlet da Levi's, onde há descontos progressivos. A primeira calça jeans modelo 582 sai por R$ 155. A segunda, R$ 120. Os descontos progressivos, aliás, são um perigo.
Na System (número 4.684), marca argentina de roupas femininas, um casaquinho custava R$ 38. Comprando a segunda peça, a loja anunciava desconto de 35%. Então, compensou levar dois casacos. Total da compra: R$ 49 -cada um saiu por menos de R$ 25. Atravessando a rua está o outlet da loja Adidas. Aproveite, pois são os outlets que realmente valem a pena.

14:00
Hora de almoçar. Como os restaurantes portenhos costumam parar de servir almoço após as 15h, não se perca nas compras até muito tarde. Vá de táxi até a rua El Salvador, 468, onde está o restaurante Cluny. Você vai notar a diferença na paisagem. Ali já é Palermo Soho, o bairro mais charmoso da cidade.

15:00
Siga pela El Salvador e vá para a praça Cortázar. Ocorre ali, aos sábados e domingos, uma feirinha com produtos artesanais. Não é muito diferente da feirinha que acontece na praça Benedito Calixto, em São Paulo. Vale passear por ali para garimpar, sem pressa. Ao redor da praça, as lojas coletivas, alugadas por diferentes estilistas que montam suas araras, também devem ser visitadas.

17:00
Cansado de compras? Pegue um táxi e vá ao Malba (Museo de Arte Latinoamericana de Buenos Aires; www.malba.org.ar), museu imperdível da capital portenha. No último andar, uma mostra expõe trabalhos da argentina Marta Minujín até 7 de fevereiro. No primeiro piso, obras de artistas latino-americanos como o "Abaporu", de Tarsila do Amaral, e algumas aquarelas do argentino Xul Solar, que tem um museu próprio na cidade.

20:00
O museu fecha nesse horário. Como o dia já rendeu bastante, volte para o hotel para tomar um banho e descansar.

22:00
Os argentinos têm o hábito de jantar tarde. Então, não saia antes das 21h30. Aproveite para conhecer o Puerto Madero e sua ponte da Mulher, desenhada pelo espanhol Santiago Calatrava. Tente o restaurante Estilo Campo (www.estilo-campo.com.ar). Peça o lomo Eduardo 7º (R$ 50).

00:00
Se ainda aguentar, tome um drinque no hotel Faena (www.faenahotelanduniverse.com) e conheça o local, que foi decorado pelo francês Philippe Starck.
(LUISA ALCANTARA E SILVA)



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