São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2008

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MARCO ALEMÃO

Cenográfica, Berlim tem gosto de "déjà vu"

Roteiro obrigatório passa pelos pontos mais conhecidos, como o portão de Brandemburgo e o Reichstag

Priscila Pastre-Rossi/Folha Imagem
Vista pra praça Gendarmenmarkt, com a Catedral Francesa, de mais de 300 anos, ao fundo

PRISCILA PASTRE-ROSSI
ENVIADA ESPECIAL A BERLIM

A frase mais comum que se ouve quando alguém diz que foi a Berlim é algo na linha "parece que eu estava entrando no cenário de um filme".
A sensação não é por acaso. A cidade, sua arquitetura e sua história sempre foram um prato cheio para alguns dos maiores produtores de cinema. Ela é palco de "Adeus, Lênin" (Wolfgang Becker, 2003), "O Segredo de Berlim" (Steven Soderbergh, 2007) e "Valkyrie", filme de Bryan Singer com previsão de lançamento em 2009, que terá Tom Cruise como protagonista. Isso, só para citar algumas produções recentes.
Mas Berlim estava também nas aulas de história da escola e nos livros para o vestibular. Por essas e outras, mesmo quem nunca esteve na cidade acaba com uma sensação de "déjà vu" durante quase toda a viagem.

Roteiro obrigatório
O neo-clássico portão de Brandemburgo, com sua escultura de seis metros de altura de uma quadriga romana, no final da Unter den Linden, figura entre as visitas obrigatórias. Observar o portão à noite é especialmente encantador.
Perto dali fica o Reichstag, prédio neo-renascentista de 1884 projetado por Paul Wallot, que na década de 90 recebeu uma cúpula de vidro. Assinada por Norman Foster, a partir dela -onde se sobe por um elevador no interior do prédio- o visitante tem uma vista de 360º imperdível da cidade.
A entrada é gratuita. O único inconveniente são as longas e constantes filas. Mas a espera vale a pena. Não deixe de pegar o folheto explicativo na entrada, com versão em inglês, para localizar os destaques da paisagem. Entre eles, o Debis Tower, em Potsdamer Platz, prédio de 85 metros de altura do arquiteto italiano Renzo Piano.
Dá para conhecer essas duas atrações, além da Universidade Humboldt e a Staatsbibliothek descendo na estação Unter den Linden.
Reserve pelo menos um dia para perambular pela ilha dos Museus (Museumsilnsel), na junção dos afluentes do rio Spree. Foi provavelmente ali que surgiu o primeiro povoamento da cidade, no século 13. Destaque para o Altes Museum, construção de Karl Friedrich Schinkel inaugurada em 1830 e até hoje considerada uma das estruturas neoclássicas mais bonitas do mundo.
Outro programa que não deve ficar de fora de um roteiro básico é a visita às catedrais Francesa e Alemã, em Gendarmenmarkt. Na primeira, há um museu que conta a história dos refugiados protestantes. Na segunda, um museu sobre a história alemã.


PRISCILA PASTRE-ROSSI viajou a convite da companhia aérea Lufthansa


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