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Clima ameno e brilho do domo dourado convidam a passeios
Os vestígios de assentamento
fixo em Jerusalém remontam a
quase 1.900 anos antes de Cristo. Mas foi somente 900 anos
depois que essa região marcada
por um altiplano cercado por
vales e colinas ganhou seus locais religiosos.
E eles foram erguidos e consagrados ao longo da história
pelas três maiores religiões
monoteístas do mundo. Deixaram ali alguns de seus símbolos
mais importantes os judeus, os
cristãos e os muçulmanos. E foi
assim que, além de se tornar sagrada, Jerusalém se tornou
uma cidade dividida.
Amena na maior parte do ano
(nem tão quente no calor, nem
tão gélida no inverno), ela propicia imagens únicas. A bela luz
dourada do fim de tarde ilumina a acidentada topografia, os
morros e os vales cobertos por
bairros árabes da Jerusalém
Oriental e dos assentamentos
judeus ao redor.
Nessa parte da cidade, a qualquer distância é indefectível o
brilho do domo dourado no topo do Haram esh-Sharif, na Esplanada das Mesquitas.
Das diversas mesquitas espalhadas pela parte árabe da cidade ouve-se a sempre arrepiante
reza dos "muezzins", canto entrecortado pelo ruído dos helicópteros militares israelenses
que sobrevoam constantemente os céus de Jerusalém.
Eis aí uma cidade para se
apreciar sem pressa. Quem tiver um pouco mais de tempo
pode conhecer boa parte da região. Com geografia variada, se
levarmos em conta seu diminuto tamanho -a população oficial não passa de 800 mil habitantes-, há muito o que se conhecer e muitos sabores a se
provar em terras palestinas e
israelenses.
Pouquíssimos estrangeiros
se aventuram a descobrir o que
há além dos altos muros de
concreto construídos por Israel
nos últimos anos. Confira o
quanto eles podem estar perdendo nas páginas a seguir.
(PC)
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