Algumas lojas aceitam os principais cartões de crédito e até dólares; já os "travelers" são raridades

DO ENVIADO ESPECIAL À TERRA SANTA

Outro bom motivo para visitar a Cidade Velha são os "souks" (mercados árabes). Lá o visitante vai encontrar roupas e suvenires. Na junção das ruas Davi e Corrente fica o melhor deles: o Souk Central.
Fora dos muros da velha cidade, a parte mais interessante da judaica e moderna Jerusalém Ocidental é seu colorido mercado, conhecido como Mahane Yehuda.
Durante os mais violentos anos de conflito, o local era um dos alvos preferenciais de ataques suicidas. A ostensiva presença policial vista na região deixa claro que a tensão está longe de se dissipar.
Próxima ao mercado, Jaffa Street é a principal rua deste lado da cidade, com muitas lojas e restaurantes.
Quem estiver em Jaffa Street deve aproveitar o passeio para conhecer o bairro de Mea Shearim, praticamente um gueto de judeus ultra-ortodoxos. Placas pedem discrição aos turistas e qualquer tipo de desrespeito, principalmente durante o shabat, pode ser respondido com hostilidade. Mea Shearim é praticamente auto-suficiente e resiste a influências externas.
Durante as andanças, é difícil não se viciar na deliciosa comida de rua. Para quem se adaptar, uma dieta à base de shawarma (sanduíches de tiras de carne de cordeiro temperadas e enroladas no pão árabe), falafel, homus e muito pão, é garantia de alguns quilos a mais.
A maior parte das lojas de Israel aceitam os principais cartões de crédito. Em alguns casos é possível comprar em dólar, mas é melhor mesmo trocar o dinheiro pela moeda local nas casas de câmbio.
(PEDRO CARRILHO)


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