Previsão da subprefeitura é entregar Sé e República no dia 25/1; Municipal começará reforma neste mês

COLABORAÇÃO PARA FOLHA

O fim da reforma das praças da Sé e da República marcam a comemoração dos 453 anos de São Paulo. A reinauguração das praças está prevista para o próximo dia 25.
Segundo a subprefeitura da Sé, que administra as obras -iniciadas em maio de 2006-, foram gastos R$ 4,1 milhões e R$ 3,1 milhões, respectivamente. "A idéia não é mudar a cara do centro, mas arrumá-lo para atrair mais visitantes e garantir segurança ao 1,5 milhão de pessoas que passam pela região todos os dias", afirma Andrea Matarazzo, subprefeito da Sé.
Será possível atravessar a praça da Sé sobre o espelho d'água, que será cercado por canteiros que visam dificultar o acesso a ele. Na República, a volta ao projeto original de 1905 colocou ladrilhos no lugar do asfalto.
Nos dois casos, os canteiros estão sendo refeitos, e todos os monumentos, restaurados.
Para Marco Antonio Ramos de Almeida, superintendente da Associação Viva o Centro, além da estética, é a sensação de segurança que deve atrair os visitantes à região. "O desnivelamento da Sé criava "esconderijos" usados com freqüência pelos ladrões para surpreender quem passava por ali. Com a reforma, o terreno ficará plano e o perigo vai diminuir", diz.

Planos
Até o final deste mês, devem começar reformas internas e da fachada do Teatro Municipal, estimadas em R$ 24 milhões. O teatro, que completará 96 anos em setembro, só deve ser reaberto ao público no segundo semestre. Outros edifícios do centro tombados por órgãos de preservação do Patrimônio Histórico estão em obras. São os casos do prédio dos Correios, de 1911, no Anhangabaú; da casa de 1907, na Sé, onde fica o Círculo Esotérico; e do solar da Marquesa de Santos, que abriga exposições culturais.


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