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Delicados, vitrais da catedral exigem cuidados
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM BRASÍLIA (DF)
Uma se realça fora; outra é
bela por dentro. Uma brilha à
noite; a outra é para ser vista de
dia. A catedral e o santuário
Dom Bosco atestam que o trabalho dos vitralistas em Brasília
é mesmo algo dos deuses.
A catedral metropolitana
Nossa Senhora Aparecida dá as
boas-vindas ao turista que chega à cidade. É um dos primeiros prédios na Esplanada do
Ministérios. Se o turista for
apresentado à ela à noite, melhor. Os vitrais de Marianne
Peretti, construídos em 1987 e
ora precisando de conservação,
são iluminados por dentro, o
que torna a obra mais divina.
De autoria de Oscar Niemeyer, a catedral brasiliense levou
12 anos para ser erguida -foi
inaugurada em 31/5/1970. Tem
formato circular e colunas que
lembram mãos espalmadas.Um túnel dá acesso ao seu interior. Lá, pinturas de Di Cavalcanti retratam a Paixão de Cristo. E três anjos, de Alfredo Ceschiatti (1918-1989), fazem virar
a cabeça para o alto. Presos ao
teto por um fio de aço, parecem
voar, em desafio às forças naturais (pesam 100, 200 e 500 kg).
Quando o sol estiver a pino,
siga para o santuário Dom Bosco. É quase uma igreja de vidro:
80 colunas, com 16 m, formam
as paredes; recobrindo tudo,
1.600 m2 de vitrais irradiam
tons em degradê de azul. A sensação é a de estar envolvido por
um intenso céu estrelado.
Completando o cenário, um
lustre de 2.500 kg e 7.500 elementos de vidro de Murano
pende do teto. Milagre seria
poder ver, no mesmo momento, os vitrais iluminados pelos
raios solares e o Murano brilhando à noite. Mas, aí, seria espetáculo divino demais para os
nossos olhos mortais.
(JD)
Catedral - Todos os dias, das 8 às 18h
Dom Bosco - W3 Sul, quadra 702; todos os dias, das 8 às 18h
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