São Paulo, quinta-feira, 18 de junho de 2009

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AMAZÔNIA DE A A Z

Na floresta, saiba que programas não perder e o que evitar

Enquanto passeios pela mata encantam, visita a índios "a caráter" vale só para conferir o artesanato típico

Evaristo Sá -28.nov.2006/France Presse
CAFÉ COM LEITE
Vista aérea do encontro das águas escuras do rio Negro com as correntes barrentas do rio Solimões, próximo a Manaus; elas levam cerca de 6 km para se misturarem, formando desenhos


MARINA DELLA VALLE
PRISCILA PASTRE-ROSSI

ENVIADAS ESPECIAIS À AMAZÔNIA

Com a cheia ameaçando bater recordes -a deste ano só perde para a que aconteceu em 1953 na região-, o espetáculo do encontro das águas barrentas do rio Solimões com a imensidão escura do rio Negro anuncia que o avião se prepara para o pouso.
A cerca de 10 km dali, Manaus parece a ponto de ser engolida pela massa de água cor de Coca-Cola do Negro. No coração da Amazônia brasileira, a cidade é a principal porta de entrada do Amazonas e ponto de partida para as principais atrações turísticas do Estado.
Antes ou depois de conhecer a floresta ou outras cidades amazonenses, vale dar uma passada na capital, mesmo que rápida, para conhecer o imponente teatro Amazonas.
Mas a hora mais esperada mesmo é a de se embrenhar na floresta. Antes, vale se informar bem sobre o tipo de pacote que mais tem a ver com você e sobre o tipo de passeio que você gostaria de fazer.
Apesar de oferecerem programações parecidas, as hospedagens em barcos de cruzeiros pelos rios ou em hotéis de selva oferecem perspectivas bastante diferentes aos turistas.
Se a dúvida persistir, é possível optar por pacotes que contemplam os dois tipos de hospedagem.

Obrigatórios
Seja qual for a opção -cruzeiro ou hotel de selva-, não deixe de ir até o encontro das águas, para conferir o início da união do escuro rio Negro com o barrento rio Solimões.
Não falte também aos passeios noturnos. Ver ou não jacaré e outros bichos é o de menos. O que faz deste passeio um programa imperdível é o som da floresta e dos remos entre os igapós e igarapés.

Mico
Prato cheio para turista estrangeiro e motivo de constrangimento para os brasileiros. É o que pode acontecer na visita a uma comunidade local.
Na tentativa -frustrada- de entrar no clima da floresta, alguns hotéis pedem para que os turistas sejam esperados a caráter pelos índios ou descendentes. Você chega e se depara com pessoas vestindo... folhas!
A partir daí, tudo pode acontecer. Até dança da chuva. Para evitar a roubada, pergunte detalhes da visita antes de ir.


MARINA DELLA VALLE viajou a convite da empresa aérea Azul e da Tropical Hotels & Resorts

PRISCILA PASTRE-ROSSI viajou a convite da agência de turismo Freeway


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