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AMAZÔNIA DE A A Z
Na floresta, saiba que programas não perder e o que evitar
Enquanto passeios pela mata encantam, visita a índios "a caráter" vale só para conferir o artesanato típico
Evaristo Sá -28.nov.2006/France Presse
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CAFÉ COM LEITE
Vista aérea do encontro das águas escuras do rio Negro com as correntes barrentas do rio Solimões, próximo a Manaus; elas levam cerca de 6 km para se misturarem, formando desenhos
MARINA DELLA VALLE
PRISCILA PASTRE-ROSSI
ENVIADAS ESPECIAIS À AMAZÔNIA
Com a cheia ameaçando bater recordes -a deste ano só
perde para a que aconteceu em
1953 na região-, o espetáculo
do encontro das águas barrentas do rio Solimões com a imensidão escura do rio Negro
anuncia que o avião se prepara
para o pouso.
A cerca de 10 km dali, Manaus parece a ponto de ser engolida pela massa de água cor
de Coca-Cola do Negro. No coração da Amazônia brasileira, a
cidade é a principal porta de entrada do Amazonas e ponto de
partida para as principais atrações turísticas do Estado.
Antes ou depois de conhecer
a floresta ou outras cidades
amazonenses, vale dar uma
passada na capital, mesmo que
rápida, para conhecer o imponente teatro Amazonas.
Mas a hora mais esperada
mesmo é a de se embrenhar na
floresta. Antes, vale se informar
bem sobre o tipo de pacote que
mais tem a ver com você e sobre
o tipo de passeio que você gostaria de fazer.
Apesar de oferecerem programações parecidas, as hospedagens em barcos de cruzeiros
pelos rios ou em hotéis de selva
oferecem perspectivas bastante diferentes aos turistas.
Se a dúvida persistir, é possível optar por pacotes que contemplam os dois tipos de hospedagem.
Obrigatórios
Seja qual for a opção -cruzeiro ou hotel de selva-, não
deixe de ir até o encontro das
águas, para conferir o início da
união do escuro rio Negro com
o barrento rio Solimões.
Não falte também aos passeios noturnos. Ver ou não jacaré e outros bichos é o de menos. O que faz deste passeio um
programa imperdível é o som
da floresta e dos remos entre os
igapós e igarapés.
Mico
Prato cheio para turista estrangeiro e motivo de constrangimento para os brasileiros. É o que pode acontecer na
visita a uma comunidade local.
Na tentativa -frustrada- de
entrar no clima da floresta, alguns hotéis pedem para que os
turistas sejam esperados a caráter pelos índios ou descendentes. Você chega e se depara
com pessoas vestindo... folhas!
A partir daí, tudo pode acontecer. Até dança da chuva. Para
evitar a roubada, pergunte detalhes da visita antes de ir.
MARINA DELLA VALLE viajou a convite da empresa aérea Azul e da Tropical Hotels & Resorts
PRISCILA PASTRE-ROSSI viajou a convite da
agência de turismo Freeway
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