São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2005

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PÉROLAS AO MAR

Custo de vida é alto, mas lanchonetes servem comida mais barata; polinésios são cordiais, porém tímidos

Mala não deve ter roupas emperiquitadas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA POLINÉSIA FRANCESA

Um franco polinésio custa US$ 0,98. Não há dólar paralelo: em hotéis, bancos ou casas de câmbio, o valor é o mesmo. Gaste todos os francos polinésios ou destroque a moeda antes de voltar, já que nenhuma casa de câmbio faz a troca -salvo, talvez, na França.
Uma Hinano, a cerveja local, custa US$ 2 na vendinha e até US$ 5 nos hotéis. No cais de Papeete, à noite, instalam-se os "rulottes", caminhonetes que vendem comida em conta. Tem até churrasco de cordeiro, mas o forte são a comida chinesa e os pratos taitianos, em especial o poison cru, tipo de ceviche, feito de atum marinado ao limão com leite de coco.
Existem lanchonetes improvisadas muito mais baratas do que os hotéis. Mas a Polinésia é cara. Quase tudo é importado. E, se você pensa que uma ida ao supermercado pode dar uma farofada econômica, esqueça. A banana custa US$ 2 o quilo. Ninguém falou que o paraíso era barato.
Não exagere na mala. Maiô, tênis, um sapato plástico (para andar nos corais), camiseta, bermuda, chapéu e protetor solar são bagagem mais do que suficiente. Não existem lugares que exijam traje chique. Só nos navios MS Paul Gauguin e Tahitian Princess há o jantar do capitão.
A violência é quase inexistente nas ilhas. Não é preciso visto, basta estar com o passaporte em dia. Para alugar carro ou moto, é preciso portar carteira de motorista.
Os taitianos são cordiais e carinhosos quando você conquista sua confiança, mas a timidez pode dar a impressão de que são arredios. Numa volta por qualquer povoado verá que não é nada disso. Eles saúdam as visitas, respondem a perguntas e se esforçam em explicar com sinais e gestos o que você deseja saber. Veja ao lado algumas palavras taitianas que podem facilitar a aproximação.
Como não poderia deixar de ser, identificam nossa terra com o futebol. Ao dizer que é brasileiro, a resposta costuma ser: "Ah, Ronaldo!!". (JAIME BORQUEZ)


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