São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2011

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Artefatos do Egito estão ameaçados, diz conselho

Órgão de antiguidades faz alerta sobre a crise

DA EFE

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mohamed Abdel Maqsud, afirmou que o órgão atravessa uma situação financeira "crítica" que afeta também o estado dos monumentos do país.
Em um comunicado distribuído pelo conselho, Abdel Maqsud pediu uma reunião com o primeiro-ministro, Esam Sharaf, para tratar do assunto com urgência.
Ele insistiu na necessidade de "salvar as antiguidades do Egito", porque quase todos os projetos de escavação foram suspendidos.
A causa da paralisação, segundo a nota, é a inexistência de um representante do Conselho de Ministros no órgão arqueológico que possa servir como coordenador entre os dois.
Na opinião de Maqsud, a grave situação financeira do órgão de antiguidades levou à manifestação diária de mais de 16 mil empregados, que reclamam um posto fixo de trabalho, o que atrapalha o desenvolvimento normal da administração do conselho.
"As antiguidades são o que o povo egípcio tem de mais valioso, e todo o mundo acompanha com interesse a situação e o estado delas. Por isso, estamos esperando a reação do Conselho de Ministros", completou. Maqsud, que substituiu o arqueólogo Zahi Hawass, havia dito anteriormente que o órgão tem uma dívida de cerca de US$ 181 milhões.


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