São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2008

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DIZ O AVISO QUE EU LI

Proibição do cigarro afeta os fumantes e viajantes

Veja onde ainda é permitido fumar no mundo; um ano de fumo é mais caro do que viagem a Buenos Aires

DA REDAÇÃO

Gastronomia, bares e vida noturna. A linha de frente do turismo de São Paulo deve sofrer com o projeto de lei antitabaco, do governador tucano José Serra. Aprovada, a lei proibirá o cigarro em ambientes coletivos fechados, acabará com o espaço reservado a fumantes em bares e restaurantes, e poderá, até, banir fumódromos.
A discussão remete à saúde pública -e o governo do Estado de São Paulo divulgou gastos de R$ 92 milhões em tratamentos de doenças provocadas pelo cigarro no SUS em 2007. Alude ainda às discussões relativas à arrecadação de impostos, pois a carga tributária embutida no cigarro é de 80,42%, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Inclui ainda o receio de queda no movimento de bares, de restaurantes e de hotéis.
O caderno de Turismo da Folha discute o assunto e contrapõe, nesta edição, opiniões de interlocutores como o médico Drauzio Varella e o advogado Percival Maricato, diretor jurídico da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). Analisa também a situação em dez países e mostra como hotéis estão se adequando às novas restrições.
A proibição de fumar é uma tendência mundial e, vale a dica, largar o cigarro é a melhor forma de não sofrer com leis antitabagistas. Para os que não se convenceram das mazelas desse vício, vale a viagem aritmética: quem fuma no Brasil um maço de cigarro por dia gasta cerca de R$ 1.225 por ano. Por menos (R$ 1.134), há pacotes na CVC (www.cvc.com.br) para quatro noites em Buenos Aires, incluindo passagem aérea, café e traslados.


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