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Salmão e pisco regam noite de Santiago
DO ENVIADO ESPECIAL
Santiago à noite é uma festa. Seja para dançar ou somente jantar,
os bairros Bellavista e Providência
se encarregam da agenda noturna
do visitante.
No charmoso Bellavista, há restaurantes com música ao vivo que
se misturam a bares comuns, que
até lembram os da Vila Madalena,
em São Paulo, e barracas. Em um
deles, o Español, não cometa o pecado de pular a entrada: mariscos
com especiarias e queijo, servidos
com pastéis de crustáceos e torradas com azeite, queijo de cabra e
orégano, por cerca de R$ 30.
No Mesón Nerudiano, onde um
inesperado grupo brasileiro toca
bossa-nova, o salmão -ingrediente popular na cozinha do
país- é preparado na manteiga
com vinho branco e servido
acompanhado de legumes e batatas sauté (por R$ 50). Tudo isso
regado à luz de velas em um sobrado tipicamente colonial.
Em comum, os pratos chilenos
têm a bebida que os acompanha,
o pisco sour. É uma espécie de caipirinha do Chile, feita com aguardente de uva, suco de limão e açúcar -em alguns casos, há também clara de ovo, que serve para
amenizar a acidez da bebida.
Depois do jantar, você pode esticar a noite nas danceterias da
rua Suécia, no bairro Providência,
mas apenas se estiver disposto a
enfrentar o assédio dos garçons,
que caçam os turistas nas ruas,
com cardápios em punho, oferecendo drinques e descontos.
Se seu hotel estiver nas redondezas, a proximidade pode compensar o incômodo da insistência.
Para escolher uma entre as dez
danceterias que funcionam na
rua, é bom caminhar em busca do
seu som preferido: há desde funk
e axé a hits dos anos 70.
Outro detalhe: é preciso ter
atenção redobrada com batedores de carteira, já que o point não
tem mais o glamour que ostentava na década passada.
Para os que querem bares ou
pubs, a avenida Vitacura é a melhor idéia, menos pelas bebidas e
mais pelos acepipes. Há delícias
do Brasil, da Itália, de Portugal, da
Espanha e... até do Chile.
(MT)
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