São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

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Salmão e pisco regam noite de Santiago

DO ENVIADO ESPECIAL

Santiago à noite é uma festa. Seja para dançar ou somente jantar, os bairros Bellavista e Providência se encarregam da agenda noturna do visitante.
No charmoso Bellavista, há restaurantes com música ao vivo que se misturam a bares comuns, que até lembram os da Vila Madalena, em São Paulo, e barracas. Em um deles, o Español, não cometa o pecado de pular a entrada: mariscos com especiarias e queijo, servidos com pastéis de crustáceos e torradas com azeite, queijo de cabra e orégano, por cerca de R$ 30.
No Mesón Nerudiano, onde um inesperado grupo brasileiro toca bossa-nova, o salmão -ingrediente popular na cozinha do país- é preparado na manteiga com vinho branco e servido acompanhado de legumes e batatas sauté (por R$ 50). Tudo isso regado à luz de velas em um sobrado tipicamente colonial.
Em comum, os pratos chilenos têm a bebida que os acompanha, o pisco sour. É uma espécie de caipirinha do Chile, feita com aguardente de uva, suco de limão e açúcar -em alguns casos, há também clara de ovo, que serve para amenizar a acidez da bebida.
Depois do jantar, você pode esticar a noite nas danceterias da rua Suécia, no bairro Providência, mas apenas se estiver disposto a enfrentar o assédio dos garçons, que caçam os turistas nas ruas, com cardápios em punho, oferecendo drinques e descontos.
Se seu hotel estiver nas redondezas, a proximidade pode compensar o incômodo da insistência. Para escolher uma entre as dez danceterias que funcionam na rua, é bom caminhar em busca do seu som preferido: há desde funk e axé a hits dos anos 70.
Outro detalhe: é preciso ter atenção redobrada com batedores de carteira, já que o point não tem mais o glamour que ostentava na década passada.
Para os que querem bares ou pubs, a avenida Vitacura é a melhor idéia, menos pelas bebidas e mais pelos acepipes. Há delícias do Brasil, da Itália, de Portugal, da Espanha e... até do Chile. (MT)


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