|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Exagero da natureza, o Grand Canyon refresca turista após jogo
DA ENVIADA ESPECIAL A LAS VEGAS
Um contraste para Las Vegas é
o Grand Canyon, outro exagero,
com a diferença de ter sido esculpido pela natureza, por meio de
água, vento e alguns milhões de
anos. Os marrons em dégradé
têm intensidades diferentes pela
manhã e ao cair da tarde, as melhores horas para visitar o local.
O Grand Canyon é uma fenda
aberta no norte do Arizona,
abrangendo 446 km ao longo do
rio Colorado, que cava esse e outros cânions até chegar ao golfo da
Califórnia, no México. As rochas
das paredes do cânion têm 2 bilhões de anos, mas o cânion mesmo se formou há "apenas" 5 milhões ou 6 milhões de anos. Uma
maravilha jovem, portanto.
De Las Vegas, há excursões de
helicóptero (cerca de três horas)
até o cânion, no Estado do Arizona. Pode-se também ir de carro.
Nesse caso, chega-se à borda sul,
que recebe 5 milhões de visitantes
por ano. A borda sul está a 2.100
m de altitude. Mesmo no verão, a
temperatura cai à noite. Mas, junto ao rio Colorado chegam a 48C.
A estrada que acompanha a
borda sul tem saídas laterais que
terminam em mirantes para apreciar a vista. Às vezes, cruza-se
com animais da região, como os
coiotes. Acostumados com os turistas, eles se aproximam na esperança de conseguir comida.
Há pontos de descanso com lojas, pousadas e restaurantes.
Aventureiros descem as trilhas
em excursões que levam de um
dia a mais de dez dias. O alerta nas
placas é claro: o cânion não é gentil. Como não há estrutura até
chegar lá embaixo, é importante
saber os limites da resistência física (lembre-se: após a descida,
existe a subida) e levar alimento e
bebida. A quem opta por ficar no
alto, resta a contemplação. Acompanhar com os olhos as formações do Grand Canyon. Mais informações em www.nps.gov/
grca/grandcanyon.
(CKT)
Texto Anterior: Passarelas protegem visitante do sol forte Próximo Texto: Entretenimento: Parque da Disney finca os pés na China Índice
|