DO ENVIADO ESPECIAL

Acordar bem cedo, ansioso por chegar logo ao gramado verde para praticar golfe, o seu esporte predileto, junto com seu irmão mais velho, Jorge Cáceres, 7, é uma prazerosa rotina que já dura um ano para José Carlos, 4.
No clube, toda uma geração da sua idade faz a mesma coisa, como ocorre também no Brasil envolvendo campo e bola.
Mas o esporte do pequeno garoto, que utiliza uma bola bem menor e maciça, é pouco conhecido por seus colegas de mesma idade do lado de cá da fronteira. O golfe é o futebol deles.
"Eu gosto [de golfe" por causa dos buraquinhos que tem no campo", diz José Carlos entre uma jogada e outra, sem desempunhar o seu taco e atento às explicações de seu treinador.
"Veja como eu já mando longe a bolinha", interrompe Jorge, feliz pela evolução que vem tendo desde que começou a frequentar a escolinha do Hotel Resort Casino Yach y Golf Club Paraguayo.
Com um campo de 18 buracos e toda a infra-estrutura necessária para a prática do esporte, o hotel abriga etapas do circuito sul-americano. Seu gramado também recebe a Copa Los Andes, o principal torneio da modalidade no território paraguaio.
As competições, cada vez mais frequentes, vêm aumentando o interesse das crianças e colaborando para a popularização do golfe, modalidade esportiva que no Brasil ainda se restringe a uma pequena elite.
"Quero ser como o Tiger Woods. Ele é o meu ídolo", afirma Rodrigo León, 10, referindo-se ao norte-americano que ocupa o posto número um do golfe no mundo e que em abril conquistou o segundo título seguido do Masters de Augusta (EUA), um dos quatro torneios mais importantes do mundo. (MS)


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