São Paulo, segunda, 20 de julho de 1998

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QUE PAÍS É ESSE?
Exposição deve receber 8 milhões de visitantes
Expo 98 termina no dia 30 de setembro

Obra de 40 m de altura alude à engenhosidade naval A área onde a Expo 98 está instalada, às margens do rio Tejo, em Lisboa, vista a partir da cabine do teleférico CAROLINA OVERMEER
free-lance para a Folha

A Expo 98, última exposição mundial do milênio, acontece em Lisboa até 30 de setembro e espera a visita de mais de 8 milhões de turistas. "Os Oceanos, Um Patrimônio Para o Futuro" é o tema que os 125 países participantes interpretam por meio de instalações, shows, manifestações culturais e muita realidade virtual.
Para visitar a Expo 98 são necessários no mínimo três dias, uma noite e muita disposição. O parque oferece mais de 130 salas de exposição, dezenas de restaurantes, passeios de teleférico, saltos de "bungee jumping" e ainda uma intensa programação noturna.
O Oceanário, maior aquário da Europa, é uma das maiores atrações: o tanque central tem o tamanho de quatro piscinas olímpicas e abriga cerca de 15 mil animais marinhos de 250 espécies.
Os outros quatro tanques do Oceanário representam os oceanos Pacífico, Antártico, Atlântico e Índico, com lontras do Alasca e pinguins de Magalhães.
Outro pavilhão dos mais concorridos é o da realidade virtual, o Telecom. Você participa da simulação a bordo de uma nave que vai até o fundo do mar, onde há pesquisadores investigando as ruínas de uma cidade submersa.
Entre os outros três pavilhões principais da Expo 98, o do Conhecimento dos Mares é o mais interessante. A exposição mostra a evolução da relação do homem com o mar.
O teatro virtual mostra todo o desenvolvimento do mergulho ao longo da história. Há ilustrações dos monstros mitológicos imaginados pelos antigos navegadores e ainda uma enorme instalação de 40 metros de altura.
O pavilhão de Portugal celebra a chegada de Vasco da Gama na Índia. Entre várias atrações, a melhor delas é um filme de animação que recorre à iconografia dos biombos Namban e relata como foi o encontro dos portugueses com a civilização japonesa.
O Utopia é outro grande pavilhão que homenageia os antigos navegadores portugueses. Sua arquitetura moderna foi baseada no cavername invertido de uma nau quinhentista e lhe rendeu o apelido de "nau do futuro".
O último dos pavilhões principais é dedicado exclusivamente aos problemas ecológicos. Um filme em terceira dimensão mostra um bebê que passeia pelo mar com uma baleia e vê o oceano primeiro ameaçado pela poluição, depois possivelmente tratado.



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