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QUE PAÍS É ESSE?
Exposição deve receber 8 milhões de visitantes
Expo 98 termina no
dia 30 de setembro
Obra de 40 m de altura alude à engenhosidade naval
A área onde a Expo 98 está instalada, às margens do rio Tejo, em Lisboa, vista a partir da cabine do teleférico
CAROLINA OVERMEER
free-lance para a Folha
A Expo 98, última exposição
mundial do milênio, acontece em
Lisboa até 30 de setembro e espera
a visita de mais de 8 milhões de
turistas. "Os Oceanos, Um Patrimônio Para o Futuro" é o tema
que os 125 países participantes interpretam por meio de instalações, shows, manifestações culturais e muita realidade virtual.
Para visitar a Expo 98 são necessários no mínimo três dias, uma
noite e muita disposição. O parque
oferece mais de 130 salas de exposição, dezenas de restaurantes,
passeios de teleférico, saltos de
"bungee jumping" e ainda uma
intensa programação noturna.
O Oceanário, maior aquário da
Europa, é uma das maiores atrações: o tanque central tem o tamanho de quatro piscinas olímpicas e
abriga cerca de 15 mil animais marinhos de 250 espécies.
Os outros quatro tanques do
Oceanário representam os oceanos Pacífico, Antártico, Atlântico
e Índico, com lontras do Alasca e
pinguins de Magalhães.
Outro pavilhão dos mais concorridos é o da realidade virtual, o
Telecom. Você participa da simulação a bordo de uma nave que vai
até o fundo do mar, onde há pesquisadores investigando as ruínas
de uma cidade submersa.
Entre os outros três pavilhões
principais da Expo 98, o do Conhecimento dos Mares é o mais
interessante. A exposição mostra a
evolução da relação do homem
com o mar.
O teatro virtual mostra todo o
desenvolvimento do mergulho ao
longo da história. Há ilustrações
dos monstros mitológicos imaginados pelos antigos navegadores e
ainda uma enorme instalação de
40 metros de altura.
O pavilhão de Portugal celebra a
chegada de Vasco da Gama na Índia. Entre várias atrações, a melhor delas é um filme de animação
que recorre à iconografia dos
biombos Namban e relata como
foi o encontro dos portugueses
com a civilização japonesa.
O Utopia é outro grande pavilhão que homenageia os antigos
navegadores portugueses. Sua arquitetura moderna foi baseada no
cavername invertido de uma nau
quinhentista e lhe rendeu o apelido de "nau do futuro".
O último dos pavilhões principais é dedicado exclusivamente
aos problemas ecológicos. Um filme em terceira dimensão mostra
um bebê que passeia pelo mar com
uma baleia e vê o oceano primeiro
ameaçado pela poluição, depois
possivelmente tratado.
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