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DA COR DO AMOR
Doação da peça é homenagem a brasileira
Smithsonian exibe o maior rubi do mundo
DA ASSOCIATED PRESS
Um dos maiores rubis do
mundo pode ser visto pelo público pela primeira vez desde
sábado. Trata-se da nova estrela da Coleção Nacional de Pedras Preciosas do Museu de
História Natural do Instituto
Smithsonian, em Washington,
nos Estados Unidos.
A pedra Carmen Lucia, de
23,1 quilates, é "o maior e mais
bem facetado rubi exposto ao
público", segundo Jeffrey Post,
curador da coleção de pedras.
Descoberto em Mianmar
-antiga Birmânia- nos anos
1930, a pedra estava em uma
coleção privada até agora.
Pequenos fogos de artifícios
que parecem espocar dentro da
pedra quando ela gira são focos
de luz refletidos em suas facetas. A pedra integra um anel de
platina com diamantes.
A jóia foi doada ao museu
por Peter Buck em memória de
sua mulher, nascida no Brasil.
A senhora Buck tinha muito
orgulho de ter se tornado uma
cidadã norte-americana. Depois de sua morte, seu marido,
o co-fundador da cadeia de
sanduíches Subway, decidiu
comprar a pedra para o museu
como um presente da nação
em sua memória.
"A pedra não é tão grande como o célebre diamante Hope
ou outras pedras, mas é tão
grande quanto um rubi pode
ser", explica o curador.
Post afirma que em muitas
coleções, grandes pedras vermelhas são expostas sob o título de rubi quando são, na verdade, espinélios, um tipo diferente de mineral que também é
vermelho. Enquanto rubis são
de óxido de alumínio, espinélios são de óxido de magnésio.
Tais pedras se assemelham a
rubis e atraíram muita atenção
no passado porque geralmente
são maiores.
Segundo Posto, o rubi Carmen Lucia tem valor incalculável. Ele explica que, ainda por
cima, quando uma pedra grande e brilhante se torna conhecida, muitas pessoas se interessam por ela, que se torna impossível de ser avaliada.
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