São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

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ORIENTE-SE

Bom mesmo é decifrar Tóquio andando

Aos sábados e domingos, sem parte dos seus milhões de trabalhadores, centro da capital é mais tranqüilo

Toru Hanai - 13.fev.2007/Reuters
Pedestres passam por parede decorada com ideogramas


SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

Tóquio (www.jnto.go.jp) é uma capital para ser decifrada de metrô e a pé, sobretudo nos finais de semana. Epicentro de um arquipélago de quatro ilhas principais, a Grande Tóquio tem 23 bairros e 13 milhões de habitantes -8,5 mi concentrados na área metropolitana central. Cerca de 5 milhões de pessoas se deslocam até o centro da metrópole para trabalhar e, por isso, a cidade é mais tranqüila aos sábados e domingos.
A dica, no entanto, não vale para o mercado de peixe Tsukij, que fecha aos domingos (leia texto na pág. F7).
Já o jardim do palácio imperial, acessível pela estação de metrô Hibiya de metrô, fica aberto às terças, quintas, sábados e domingos, das 9h às 16h, mas tem grande afluxo de visitantes nos finais de semana.
No ultraturístico bairro de Ginza, onde todo dia é dia de compras nas mais de 5.000 lojas de grife, magazines bem nipônicos e galerias de arte, a avenida principal pára o trânsito de carros aos domingos.
E há também a sempre visitada Tokyo Tower (www.tokyotower.co.jp), versão nipônica da torre Eiffel -mas 10 m mais alta que a congênere parisiense-,que oferece uma vista panorâmica de 360º do rio Sumida, da baía de Tóquio e do próprio palácio imperial.
Ali, próximo da torre, o parque Shiba e o contemporâneo hotel Tokyo Prince Park Tower (www.princehotels.co.jp/parktower) são acessíveis pela estação de metrô Shiba-Koen.
Mas Tóquio se revela mais disponível -e bastante autêntica- em bairros tipicamente residenciais, caso de Kiyosumi-Shirakawa, onde, em 1931, foi criado o personagem de quadrinhos japonês Norakuro.
Partindo dali, em duas horas de caminhada, dá para cruzar a cidade rumo a Ginza, explorando a margem do rio Sumida na ponte chamada de Kiyosubashi e visitando, perto da estação de trem, a região de Asakusabahi, pródiga em livrarias, lojinhas e restaurantes bem autênticos.


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